Ibovespa perde força mas ainda registra alta; bancos lideram ganhos
O temor de um calote da Grécia está novamente em segundo plano e a até a perda de US$ 2 bilhões do banco suíço UBS anunciada hoje não afetou o humor dos agentes.
Destaque da jornada, a ação coordenada entre o Banco Central Europeu (BCE) e o Federal Reserve (Fed, a autoridade monetária dos Estados Unidos) para dar liquidez em dólares a bancos da zona do euro repercute bem nos mercados.
De toda forma, a divulgação de alguns indicadores americanos piores que o previsto está pressionando as bolsas. Destaque para os índices de atividade regional da Filadélfia e de Nova York e para o aumento do número de pedidos de seguro-desemprego no país na semana passada.
No sentido oposto, a produção industrial dos EUA cresceu acima do esperado em agosto na comparação com julho.
No Brasil, o Ibovespa chegou a subir 1,6% na máxima do dia, para 57.161 pontos, mas, por volta das 11h40, o índice avançava apenas 0,29%, aos 56.450 pontos. O giro financeiro correspondia a R$ 1,47 bilhão.
Na BM&F, o Ibovespa futuro, com vencimento em outubro, apresentava aumento de 0,34%, com o registro de 56.715 pontos.
Ontem, o Ibovespa teve ganho de 1,34%, aos 56.286 pontos.
Dentre os papéis de maior peso no mercado brasileiro, enquanto Petrobras PN subia 0,34%, a R$ 20,59, e Vale PNA avançava 0,59%, a R$ 42,40, OGX Petróleo ON cedia 0,17%, a R$ 11,53.
As principais valorizações partiam de Bradesco PN (1,58%, a R$ 28,85), Itaú Unibanco PN (1,55%, a R$ 28,72) e MMX ON (1,47%, a R$ 8,26).
Já as maiores baixas pertenciam aos papéis Telesp PN (-2,12%, a R$ 50,26), Natura ON (-2,34%, a R$ 35,84) e Marfrig ON (-2,62%, a R$ 8,15).
Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones subia 0,52%, o S&P 500 avançava 0,45% e o Nasdaq registrava alta de 0,17%.