Ibovespa avança 1,1% no início do pregão e encosta nos 57 mil pontos

Publicado em 16/09/2011 11:38
O mercado acionário brasileiro iniciou as operações desta sexta-feira em alta, estendendo o movimento já registrado nos dois últimos pregões. De toda forma, o vencimento de opções sobre ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) pode adicionar volatilidade aos negócios desta jornada.

Por volta das 10h25, o Ibovespa subia 1,09%, para 56.997 pontos. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o índice futuro avançava 0,99%, aos 57.315 pontos.

Entre os ativos de maior peso, Petrobras PN ganhava 0,43%, a R$ 20,64; Vale PN subia 0,25%, a R$ 42,83; OGX Petróleo ON avançava 1,11%, a R$ 11,79; Itaú Unibanco PN tinha valorização de 1,73%, a R$ 29,25; e BM&FBovespa ON se apreciava em 0,21%, a R$ 9,18.

Em Wall Street, os futuros do Dow Jones e do S&P 500 operavam praticamente estáveis.

Ontem, o Ibovespa teve alta de 0,17%, aos 56.381 pontos. O giro financeiro foi fraco e somou R$ 5,385 bilhões.

No mercado americano, as bolsas conquistaram o quarto pregão seguido de alta. O índice Dow Jones avançou 1,66%, aos 11.433,18 pontos, enquanto o Nasdaq ganhou 1,34%, aos 2.607,07 pontos, e o S&P 500 subiu 1,72%, aos 1.209,11 pontos.

Mais uma vez, as atenções do cenário externo estão voltadas à Europa. Da Polônia, Jean-Claude Juncker, que lidera o grupo de ministros das Finanças da zona do euro, disse que os governos da região vão decidir em outubro sobre o pagamento da próxima parcela do socorro financeiro à Grécia.

A próxima parcela, de 8 bilhões de euros, depende da revisão das finanças do país, mas representantes da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI) adiaram sua avaliação em meio a questionamentos sobre os esforços da Grécia para reduzir seu déficit.

O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, que participou do encontro europeu nesta sexta-feira, reforçou sua avaliação de que a Europa tem capacidade de resolver seus problemas.

E ainda repercute sobre os mercados a decisão anunciada ontem de ação coordenada do Banco Central Europeu (BCE) com o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Banco da Inglaterra, Banco do Japão e Banco Nacional Suíço para oferecer liquidez em dólares aos bancos europeus.

Fonte: Valor Econômico

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Wall St salta com dados de empregos nos EUA reforçando hipótese de cortes nos juros
Dólar cai ao menor valor em quase um mês com dados fracos de emprego nos EUA
Ibovespa fecha em alta com melhora em perspectivas sobre juros nos EUA
Taxas futuras de juros têm nova queda firme no Brasil após dados de emprego nos EUA
Brasil e Japão assinam acordos em agricultura e segurança cibernética