FMI baixou suas revisões de crescimento para a Eurozona em 2011 e 2012

Publicado em 20/09/2011 12:39 e atualizado em 20/09/2011 15:06
O Fundo previu redução no crescimento de 2% a 1,6% este ano e 1,7% a 1,1% em 2012, o que confirma a desaceleração devido à crise da dívida soberana na região
O Fundo Monetário Internacional (FMI) baixou suas previsões de crescimento para a Eurozona este ano de 2% a 1,6%, e para 2012 de 1,7% a 1,1%, o que confirma a desaceleração do crescimento devido à crise da dívida soberana na Eurozona, segundo o relatório divulgado nesta terça-feira.

No relatório divulgado nesta terça, o Fundo prognosticou de 2% a 1,6% este ano e 1,7% a 1,1% em 2012, o que confirma a desaceleração do crescimento devido à crise da dívida soberana na Eurozona.

"A Europa luta contra uma renovada volatilidade nos mercados e riscos crescentes de instabilidade financeira", afirma o FMI em suas previsões econômicas. O Banco Central Europeu (BCE) deverá baixar sua taxa básica se as ameaças continuarem, sugeriu.

E advertiu: "Se a crise da dívida nos países periféricos continua propagando-se nas economias dos países centrais da Europa (...) afundará a estabilidade financeira global"

"Depois de um primeiro trimestre com cifras animadoras, o crescimento da Eurozona caiu vertiginosamente no segundo trimestre de 2011, em parte devido à pressão dos altos preços das matérias-primas sobre as rendas reais e ao contínuo ajuste fiscal, mas também pelos efeitos da crise na confiança dos consumidores e empresários, inclusive nos países centrais europeus", escreve o documento.

"As turbulências financeiras atuais são um obstáculo para a atividade econômica ao provocar uma queda na confiança e o financiamento", acrescentou.

Apesar de as políticas fiscais previstas nas economias da Eurozona serem apropriadas, "serão necessárias mais reformas".

Neste sentido, o Banco Central Europeu (BCE) deve baixar sua taxa básica se persistirem as ameaças.

O BCE deverá continuar com suas intervenções "para conter a volatilidade nos mercados", ao menos até que os governos e parlamentos da Eurozona aprovem o acordo de 21 de julho.

"Reforçar o sistema financeiro continua sendo prioridade", enfatiza.

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Fonte:
Exame

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