Ibovespa avança 1,85% antes da decisão do Fed; dólar sobe a R$ 1,84

Publicado em 21/09/2011 15:04
Com a queda de apenas quatro de suas ações nesta quarta-feira, o Ibovespa ainda defende a primeira trajetória positiva da semana, imune às pressões externas. A forte alta do dólar, que testa preços não vistos desde o começo de junho de 2010, volta a estimular o desempenho de papéis de exportadoras, que estão entre as principais influências da bolsa brasileira.

De toda forma, investidores ainda aguardam a reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e os comentários de seu presidente, Ben Bernanke, por volta das 15h15. Diante da expectativa de que sejam anunciadas novas medidas de estímulo à economia, a volatilidade dos mercados pode se acentuar após o resultado do encontro.

Além disso, o corte das notas de três dos principais bancos americanos - Bank of America (BofA), Wells Fargo e Citigroup – pela agência de classificação Moody's também está em pauta nesta sessão.

Por volta das 14h40, o Ibovespa subia 1,85% e operava nas máximas do dia, aos 57.421 pontos. O volume negociado estava em torno de R$ 3,8 bilhões.

Dentre as chamadas “blue chips”, Petrobras PN subia 1,94%, a R$ 21, Vale PNA ganhava 0,50%, a R$ 44,22, e OGX Petróleo ON se valorizava em 2,99%, a R$ 12,72.

As três maiores altas do índice partiam dos papéis B2W ON (6,89%, a R$ 17,20), Embraer ON (6,17%, a R$ 12,03) e Gol PN (5,66%, a R$ 12,68).

TAM PN se valorizava em 4,00%, a R$ 38,13, após o Tribunal de Defesa da Livre Concorrência do Chile  - órgão equivalente ao Conselho Administrativo de Defesa Econômico (Cade) brasileiro – ter aprovado a operação de fusão com a LAN.

Já as únicas baixas pertenciam às ações Vale ON (-0,14%, a R$ 47,85), Banco do Brasil ON (-0,38%, a R$ 25,60), TIM Participações ON (-0,64%, a R$ 9,26) e Cosan ON (-2,43%, a R$ 24,87).

No mesmo horário, em Wall Street, o índice Dow Jones caía 0,27%, o S&P 500 perdia 0,50% e o Nasdaq subia 0,38%.

No mercado cambial, o dólar avança pelo quarto dia seguido. Há pouco, a moeda americana tinha apreciação de 2,62%, cotada a R$ 1,836 na venda. Na BM&F, o contrato futuro da divisa, com vencimento em outubro, subia 2,76%, a R$ 1,8415.

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Fonte:
Valor Econômico

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