Dólar cai 5,90% na semana e fecha a R$ 1,771
De fato, considerando uma cesta com moedas emergentes e desenvolvidas, o real foi a moeda que mais ganhou no mundo nesta primeira semana de outubro.
No fim do pregão, o dólar comercial apresentava queda de 0,83%, a R$ 1,771 na venda. Na mínima, a moeda foi a R$ 1,752 (-1,90%).
Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar pronto fechou com queda de 0,65%, a R$ 1,7754. O giro do dia ficou em US$ 65,50 milhões , ante US$ 113,5 milhões no pregão anterior.
Também na BM&F, o dólar para novembro mostrava queda de 0,64%, a R$ 1,7805, antes do ajuste final, mas chegou a cair a R$ 1,7625.
Os vendedores mostraram grande resistência aos eventos negativos do dia, como a Fazenda negando alterações no Imposto no Operações Financeiras (IOF) sobre derivativos e rebaixamento de notas soberanas na Europa.
Nas mesas, no entanto, já se nota certa resistência à queda quando o preço se aproxima de R$ 1,75. O que indica que, sem novos estímulos, esse pode ser um “piso” de curtíssimo prazo.
O pano de fundo que baliza essa queda semanal no preço do dólar é a falta de grandes posições direcionais na BM&F. O estrangeiro está sem “aposta” consolidada. Depois de zerar a posição vendida, o não residente carrega posição comprada líquida de modestos US$ 867 milhões.
Outro vetor de baixa é o câmbio externo, onde outras moedas emergentes também ganharam do dólar, tanto no dia quanto na semana. Entre elas, o peso mexicano, o rand sul-africano, o dólar canadense e o dólar australiano.