SP: Preços agrícolas sobem 1,42% na segunda quadrissemana de novembro

Publicado em 21/11/2011 17:04
O IqPR – Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista, que mede os preços pagos ao produtor rural, subiu 1,42% na segunda quadrissemana de novembro, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O índice de preços dos produtos de origem animal aumentou acima da média (1,65%), enquanto o índice de preços dos produtos de origem vegetal apresentou variação positiva de 1,34%.

Entre os produtos pesquisados, 11 produtos apresentaram alta nos preços (oito de origem vegetal e três do ramo animal), enquanto nove sofreram queda (seis do setor vegetal e três do segmento animal).  As altas mais expressivas ocorreram nos preços da batata (46%); do tomate para mesa (19,21); do amendoim (9,34%); da carne de frango (3,39%) e da carne bovina (3,09%).

O final da safra de inverno da batata reduziu a oferta, revertendo a conjuntura de preços cadentes do produto nos meses anteriores, segundo os pesquisadores Luis Henrique Perez; Danton Leonel de Camargo Bini; Eder Pinatti, José Alberto Angelo e José Sidnei Gonçalves. Da mesma forma, reverteu-se a tendência de queda nos preços do tomate de mesa, em função conjuntural da redução da oferta e da perspectiva de falta de produto no futuro próximo.

No caso do amendoim, os preços elevados em pleno plantio refletem a escassez relativa do produto neste período do ano, dizem os analistas do IEA. Esta tendência será estendida até o prenúncio da próxima colheita.

Quanto às carnes de frango e bovina, incrementos das vendas externas ocorrem numa situação de atraso na oferta interna, explicam os pesquisadores. "No caso do frango, pela não reposição de quantidade suficiente de pintos para garantir aumento da produção; no da carne bovina, em função da demora das chuvas em importantes espaços produtores, que reduziu o número de animais para o abate."

As quedas mais relevantes foram verificadas nos preços dos ovos (4,55%); da soja (3,67%); do café (3,62%); do algodão (3,05%) e do milho (1,43%).

A íntegra da análise está disponível em: www.iea.sp.gov.br

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Fonte:
Sec. Agricultura SP

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