Guaranis fazem nova invasão no MS, e funcionário foi mantido refém
Os Guaranis Kaiowás ampliaram de 168 para aproximadamente 370 hectares a área invadida na Fazenda São Jorge, em Japorã (MS). A ação ocorreu na madrugada desta segunda-feira (14) e segundo o gerente da fazenda, Wilson Aparecido de Matos, o número de indígenas passou de 30 para 320 e o trabalhador rural Irineu Fernandes foi mantido refém dos invasores até por volta das 15 horas da tarde desta segunda..
Junto com a família, o gerente permanece no local com objetivo de evitar danos à sede da propriedade e de conseguir contato com o refém. Segundo Matos os indígenas ameaçam matar o gado, mas seu maior receio está relacionado à segurança do trabalhador rural. “Nosso colega de trabalho está retido e tememos a invasão da sede”, informa. O gerente registrou Boletim de Ocorrência na delegacia da cidade de Iguatemi, há seis quilômetros da propriedade.
Matos também afirma que se surpreende com a estrutura da invasão. “Na área em que invadiram, as barracas foram montadas em questão de minutos. É tudo muito bem planejado e as lonas utilizadas são novas, ações como essa exigem recursos financeiros”, considera Matos, ao informar que área está registrada desde 2002 e teve sua primeira invasão no ano seguinte.
Remanso Guaçu, São Jorge, Paloma e Guassuri são as quatro propriedades atualmente invadidas no município de Japorã. Naquela região os indígenas pretendem aumentar a aldeia Porto Lindo de 1.649 hectares para 9.454, onde passariam a chamá-la de “Ivycatu”. As primeiras invasões em Japorã ocorreram entre 2003 e 2004, quando 14 propriedades foram invadidas e algumas reintegradas após negociação judicial.
Na semana passada, além da invasão da Chácara Boa Esperança, no município de Miranda, também foi registrada a invasão da propriedade Baía dos Carneiros, em Corumbá. O advogado da Baía Carneiros, Carlos Fernando Souza, encaminhou documento ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, informando que os indígenas retiraram cabeças de gado da propriedade. No ofício, o advogado pede segurança às propriedades, baseando-se nos princípios constitucionais de responsabilidade dos Órgãos Federais e Estaduais.
Apesar do acordo firmado em junho deste ano com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de cessar as invasões para que uma solução concreta fosse apresentada pelo Governo Federal, 14 novas áreas privadas foram tomadas. De acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul) o Estado soma atualmente 70 propriedades rurais invadidas por indígenas.
Vilson Ambrozi Chapadinha - MA
Meu comentário sobre a invasão de indios no parque nacional do iguaçu,a expressão parque muito menor,não foi minha,mesmo porque quem não sabe do quão grande é este parque.O que eu escrevi foi:um menor tempo de criação em relação ao tempo da documentação das propriedades que estão sendo desintrusadas.
Vilson Ambrozi Chapadinha - MA
Uma família de guaranis,invadiu o parque nacional do iguaçu ,parque este com existencia bem menor do que muitas propriedades particulares invadidas e dezentrusadas.o Instituto Chico Mendes promete reintegração de posse para os próximos dias,o Índio chefe de família diz que lá é o seu lugar.Partindo do princípio dos vermelhos da Funai ,que índio faz parte do ecosistema e por isto precisam de enormes áreas,o Índio invasor está correto.Porém duvido que o deixarão em paz.
Emanuel Geraldo C. de Oliveira Imperatriz - MA
> Um dia desses os índios vão comer o "..." do pessoal do MS e ninguém vai dizer nada. Vão pra miséria esperando solução do PT que quer mesmo é que produtor rural se lasque... se não houver reação dura vão perder tudo pelo andar da carruagem...