"O drama dos índios ignorados pela Funai", diz Questão Indígena

Publicado em 08/09/2014 17:58 e atualizado em 08/09/2014 21:55

Um homem de 31 anos foi preso em flagrante na madrugada do último sábado (6), em Santa Helena de Minas. Segundo a Polícia Militar, ele é suspeito de matar um índio Maxakali com uma pedra, e agredir outros dois.

De acordo com a PM, o crime aconteceu depois que o suspeito, aparentemente bêbado, tentou abusar sexualmente de uma índia de 36 anos, que estava na praça da cidade. O marido dela, de 39 anos, juntamente com um primo, teriam atacado o homem, tentando defendê-la, e os três foram agredidos à pauladas pelo suspeito.

Testemunhas contaram para a polícia que o suspeito do crime pegou uma pedra e arremessou na cabeça do índio, que estava no chão, caído. A filha do casal, de 6 anos, se escondeu durante a confusão. A mulher do índio foi encaminhada para o Hospital Municipal de Águas Formosas, em estado grave.

Já o homem foi preso e encaminhado para a Delegacia da mesma cidade. Ele contou aos militares que agiu em legítima defesa, mas a delegada do caso afirma que o suspeito foi intimado por abuso sexual.

Os índios Maxacacli tem uma terra indígenas demarcada no norte de Minas Gerais, mas vivem como miseráveis perambulando pelas cidades do entorno, tando em Minas, quanto na Bahia. Entreveros como este já foram relatados por nós do #QI em cidades do sul da Bahia.

Sinais de preservação cultural na Raposa Serra do Sol 

Uma ação conjunta do 3º Distrito Policial de Pacaraima e da Companhia Independente de Policiamento Ambiental (CIPA) resultou na apreensão de 1.260 latas de cerveja, 58 litros de cachaça e de um revólver calibre 38 e uma espingarda calibre 20, além de munição e arma branca, no último sábado (6) na Terra Indígena Raposa Serra do Sol. A fiscalização teve início na terça-feira (2) e ainda está em andamento.

Já na quarta-feira três quilos de maconha foram apreendidos e duas pessoas foram detidas próximo à cidade de Uiramutã. O objetivo da operação é o combate à bebida alcoólica, de entorpecentes e outros crimes em áreas indígenas. O revólver calibre 38, sem munição, foi apreendido com um garimpeiro de 70 anos, que confessou que há um ano mora na região de forma ilegal, uma vez que não é indígena. Ele foi encontrado nas proximidades da Comunidade Tabatinga, vivendo na mata.

O homem foi apresentado na Delegacia de Pacaraima, onde foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, pagou fiança e vai responder em liberdade. A espingarda calibre 20 foi apreendida com um militar reformado do Exército, que estava em trânsito na Reserva Indígena Raposa Serra do Sol. Ele foi abordado pela equipe de policiamento na estrada, no entroncamento do Surumu.

O veículo em que estava foi revistado e a arma encontrada sem munição. Mas, de acordo com a polícia, em uma sacola plástica foram encontrados cinco cartuchos calibre 20. Ele também foi autuado em flagrante e pagou a fiança arbitrada. A bebida alcoólica foi encontrada na Comunidade do Maracanã, próximo ao Mutum, na região do Uiramutã, onde estava sendo comercializada.

Mais de 1,2 mil latas de cerveja e 58 litros de cachaça foram apreendidos. Conforme os envolvidos na operação, essa foi a maior apreensão feita pela Funai com apoio de policiais do estado de bebida em área indígena. O índio que estava comercializando a bebida foi autuado pela Funai. 

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Questão Indígena

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário