Ministro da Justiça tem 30 dias para decidir demarcação de terra indígena

Publicado em 04/09/2015 07:44

O Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso do Sul obteve liminar na Justiça que obriga o ministro José Eduardo Cardozo a se posicionar, em no máximo 30 dias, sobre processo demarcatório da Terra Indígena Taunay-Ipegue, no pantanal sul-mato-grossense. O ministro deve analisar os estudos demarcatórios encaminhados pela Funai em 2009 e aprová-los ou rejeitá-los. Se Cardozo descumprir a ordem judicial, a União será multada em R$ 50 mil por dia.

O decreto 1.175/96 determina que os estudos encaminhados ao Ministério da Justiça, devem ser analisados em até 30 dias. O procedimento nº 08620.000289/85, referente à Terra Indígena Taunay-Ipegue, foi encaminhado pela Funai ao ministro em 25 de novembro de 2009. Desconsiderado o tempo em que liminar na Justiça suspendeu os estudos, de 13/08/2010 a 29/04/2014, o processo esteve à disposição do ministro Cardozo por pelo menos dois anos e dez meses, tempo 34 vezes superior ao prazo legal de 30 dias.

Leia a notícia na íntegra no site Revista Globo Rural.

Fonte: Revista Globo Rural

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Fávaro defende indenização se STF derrubar marco temporal
Nota Oficial – Marco Temporal: FPA vai avançar na discussão da PEC 48/23
Marco Temporal: emenda constitucional finaliza debate sobre o Marco Temporal no Brasil
Senado aprova PEC que insere tese do marco temporal na Constituição
STF marca para 5 de dezembro início do julgamento sobre marco temporal
Brasil tem fluxo cambial negativo de US$2,984 bi em novembro até dia 21, diz BC