Seca na América do Sul dá suporte ao mercado da soja em Chicago
De acordo com analistas ouvidos pela agência Bloomberg, a sustentação para as cotações da oleaginosa vem da estiagem em importantes regiões produtoras na América do Sul. O clima seco em partes do Brasil e da Argentina poderia prejudicar severamente as lavouras e comprometer os estoques mundiais de soja.
A Telvent, agência norte-americana de notícias, informou que as lavouras argentinas de soja, milho e trigo deverão sofrer com o clima quente e com uma frente fria na semana que vem. Já no Brasil, a região sul pode enfrentar condições de clima mais quente nos próximos dias, com um volume de chuvas abaixo do normal nos estados do Rio Grande do Sul e Paraná.
"O mercado futuro da soja está encontrando suporte nas contínuas preocupações com a seca na América do Sul", disse o estrategista de commodities do Commonwealth Bank, da Australia.
No pregão noturno desta sexta-feira, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta. O vencimento janeiro encerrou a sessão valendo US$ 11,17 por bushel, com alta de 5,25 pontos, e o maio/12 - referência para a safra brasileira - fechou a US$ 11,36, subindo 4,50 pontos.