Grãos fecham noturno no vermelho com previsão de chuvas na América do Sul

Publicado em 30/01/2012 07:50 e atualizado em 30/01/2012 11:05
A semana começa negativa para o mercado futuro de grãos na Bolsa de Chicago. No pregão noturno desta segunda-feira, por volta das 8h05 (horário de Brasília) a soja recuava mais de 12 pontos em seus principais vencimentos. O milho e o trigo perdiam pouco mais de 4 pontos nos contratos mais próximos. Os futuros ampliaram as perdas durante a sessão e a oleaginosa fechou a sessão com mais de 14 pontos negativos.

Segundo analistas ouvidos pela agência internacional Bloomberg, os preços recuam na sessão de hoje por conta da previsão de chuvas para o Brasil e Argentina, as quais deverão aliviar a situação de déficit hídrico das lavouras.

O vice-presidente de pesquisa da corretora R.J. O'Brien, de Chicago, Richard Feltes afirma que as precipitações que devem chegar a pelo menos três quartos da produção argetina de soja e milho nesta semana e na próxima serão suficientes para melhorar as previsões para a colheita das duas commodities.

Mato Grosso - Enquanto no Sul do Brasil as lavouras são castigadas pela estiagem e aguardam essas chuvas previstas para os próximos dias, no Mato Grosso o excesso de precipitações compromete o bom desenvolvimento da colheita da soja.

Cenário Externo - Além dos fundamentos climáticos, o mercado de grãos no pregão noturno de hoje também foi pressionado pelas incertezas que ainda pairam sobre a situação da crise da dívida europeia. A situação da Espanha e a falta de acordo para medidas de contenção na Grécia foram refletidas negativamente pelos preços.

Com informações da Bloomberg.

Tags:

Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Soja em Chicago encerra a sexta-feira (26) com leves baixas diante de clima favorável ao plantio nos EUA; semana foi de recuperação
Soja: Mercado em Chicago ameniza baixas e opera com estabilidade nesta 6ª
Preços da soja têm nova sessão de baixa na Bolsa de Chicago nesta 6ª feira
Soja sem novidades em Chicago e a baixa demanda pelo grão americano promovem dia de muita oscilação, mas poucas mudanças no preços
Emater: Colheita da soja avança no Rio Grande do Sul