Soja encerra o dia com mais de 15 pts de alta em Chicago

Publicado em 27/02/2012 17:09
A soja encerrou a primeira sessão regular desta semana com expressivas altas. As cotações fecharam a segunda-feira com ganhos superiores a 15 pontos nos principais vencimentos, com os contratos maio e julho/12 recuperando o patamar dos US$ 13 por bushel. O maio, referência para a safra brasileira, fechou a US$ 13,02, com alta de 15,75 pontos. 

Os fundamentos ainda são os principais motivos de alta para a oleaginosa. A quebra na safra da América do Sul ocasionada por uma forte estiagem nos últimos dois meses e mais a aquecida demanda pela soja dos Estados Unidos vem estimulando novas altas para o mercado, que, nesta segunda-feira, atingiu as máximas em cinco meses.

As perdas em importantes países produtores como o Brasil, a Argentina e o Paraguai foram bastante sérias. No Paraná, por exemplo, segundo maior estado brasileiro produtor de soja, a quebra estimada pelo Deral é de 30% da produção.

Os temores com o aperto da oferta na América do Sul fez com que os compradores voltassem a realizar boas compras nos Estados Unidos, com o objetivo de abastecer seus estoques. E o aperto na oferta, a demanda aquecida e mais expectativas de estoques menores de soja trouxeram uma nova faísca ao mercado, impulsionando os preços. 

O milho seguiu o bom momento da soja e migrou do campo negativo para o positivo, fechando com os primeiros vencimentos com altas de pouco mais de 4 pontos. O que também contribuiu para o ligeiro avanço das cotações do grão foi uma leve melhora do mercado financeiro.

Tags:

Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Soja: Mercado sobe em Chicago nesta 5ª feira na esteira do milho e do trigo e da desvalorização do dólar
Preços da soja retomam fôlego e fecham 4ª em alta na Bolsa de Chicago, acompanhando o óleo
Preços da soja voltam a subir em Chicago nesta 4ª feira, acompanhando retomada do óleo
Soja: Preços têm leves baixas em Chicago nesta 4ª, dando sequência às perdas da sessão anterior
Em Chicago, óleo despenca mais de 3% e pressiona ainda mais preços da soja nesta 3ª feira