Soja: Produtividade em regiões da Argentina tem recuo de 22%

Publicado em 15/05/2012 13:48
A forte estiagem que comprometeu a produção de soja da Argentina durante o último verão afetou severamente a produtividade do país. De acordo com informações de uma associação de produtores argentinos, o rendimento está 22,6% menor em relação às suas últimas estimativas. 

O fenômeno climático La Niña ocasionou uma séria ausência de chuvas entre dezembro de 2011 e meados de março de 2012 e reduziu para algo entre 40 e 43 milhões de toneladas uma safra prevista, inicialmente, para superar as 50 milhões de toneladas. A última projeção do Ministério da Agricultura argentino foi de 42,9 milhões de toneladas para a temporada 2011/12. 

Atualmente, a soja é a principal cultura da Argentina e o país é o terceiro maior exportador mundial de soja em grão e o primeiro na exportação de óleo. 

"Sobre um total de 1,4 milhões de hectares plantados nos campos da (associação de produtores) CREA, foi verificada uma perda de rendimento de 22,6 por cento entre o estimado no momento do plantio e o que foi constatado no momento da colheita", destacou a entidade. 

No entanto, essa queda de produtividade não foi homnogênea. De acordo com a CREA, as adversidades climáticas foram sentidas com mais intensidade nas regiões norte e noroeste do país. 

Em províncias de menor relevância, como Tucumán e Salta, houve rendimentos de 1,2 toneladas por hectare, 60% a menos do que o nível histórico de 3 toneladas. Porém, por outro lado, no sudeste da província de Buenos Aires, principal produtora da oleaginosa no país,registrou uma queda de 5 a 30% na produtividade. 

Com informações da Reuters. 

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Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

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