Com boas perspectivas para safra de soja, agricultores do Noroeste gaúcho atentam-se ao combate de doenças e pragas

Publicado em 08/01/2013 16:38
O ano de 2013 iniciou com um cenário completamente diferente do ano passado, quando a seca já se prolongava, preocupando a maioria das famílias do Noroeste gaúcho. Este quadro deu lugar a um início de ano com boas perspectivas de clima, de produtividade e de valor dos grãos. De qualquer modo, ainda são necessários cuidados para o combate de doenças e pragas. 

A boa umidade do solo e as temperaturas elevadas têm propiciado um excelente desenvolvimento da cultura. Por outro lado, estas mesmas condições exigem, a partir desta fase, que o produtor e os técnicos responsáveis pela assistência técnica estejam atentos à ocorrência de pragas e doenças. “Os produtores devem ficar atentos em relação às doenças, em especial à ferrugem da soja. Nas condições de clima atual, ela pode aparecer já neste período”, alerta o assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar, engenheiro agrônomo Aldo Schmidt, que também é enfático ao orientar os agricultores sobre os cuidados com a lavoura. “Antes de qualquer atitude, consulte o seu técnico de confiança, não desperdice dinheiro e não polua a natureza. Use agrotóxicos somente quando necessário. O uso dos mesmos pelo seu vizinho não é referência para todas as lavouras. É necessário monitoramento de caso a caso”, destaca. 

O plantio da soja, que ocupa 673.100 hectares nos 45 municípios de abrangência da região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, foi finalizado dentro do período e está com excelente desenvolvimento vegetativo e iniciando a fase de floração. A estimativa é que pouco menos de 3% da área total destinada à cultura ainda deve ser semeada neste início de janeiro, referente ao espaço antes destinado ao milho plantado em final de julho. A expectativa é que sejam colhidas, em média, 41 sacas de soja por hectare. 

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Fonte: Emater RS

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