Chicago: Nesta 3ª feira, grãos tem sessão de intensa volatilidade

Publicado em 25/06/2013 11:38

Na sessão desta terça-feira (25), mais uma vez a volatilidade permeia os negócios com grãos na Bolsa de Chicago. Por volta das 11h05 (horário de Brasília), a soja dava continuidade às altas registradas mais cedo e no fechamento do pregão regular. Os principais vencimentos, no entanto, registravam ganhos pouco expressivos, com o mercado tentando se manter próximos da estabilidade. 

Entre os grãos, o trigo também seguia do lado positivo da tabela, enquanto o milho já trabalhava em território misto, com apenas o contrato julho/13 exibindo uma ligeira valorização e os demais recuando pouco mais de 2 pontos.

No curto prazo, o mercado não só da soja, mas também do milho, continua se sustentando na oferta muito ajustada nos Estados Unidos frente à uma demanda bastante ativa, principalmente por parte de indústrias norte-americanas. Além disso, os importadores seguem buscando o produto norte-americano, em um momento em que, tradicionalmente, a demanda deveria estar se abastecendo na América do Sul, segundo explicam analistas. 

Outro fator que estimula o avanço dos preços em Chicago nesta terça-feira é um dia de menos nervosismo no mercado financeiro. Declarações de líderes de bancos centrais dos Estados Unidos e também da China afirmaram que as condições de liquidez continuarão favoráveis. As informações parecem ter acalmado os ãnimos dos investidores e os tranquilizados sobre os temores de aperto de crédito e do fim de alguns estímulos à política monetária de importantes economias mundiais. 

Paralelamente, no médio e longo prazo, o mercado internacional de grãos segue observando o desenvolvimento da nova safra dos Estados Unidos. De um lado, as condições climáticas deverão se manter, segundo as últimas previsões, favoráveis às lavouras nas principais regiões produtoras do país. De outro, os traders aguardam os relatórios que saem no final de semana sobre os estoques trimestrais e a àrea que foi plantada na safra nova. 

Assim, os participantes do mercado parecem aguardar esses novos dados que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz nesta sexta-feira (28) para definirem uma direção melhor definida para os preços. 

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Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

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