Mercado sobe forte na CBOT com dados do Crop Tour e clima seco nos EUA

Publicado em 26/08/2013 08:03 e atualizado em 26/08/2013 09:00

As cotações em Chicago dispararam no pregão eletrônico desta segunda-feira (26). Por volta das 7h50 (horário de Brasília) o primeiro vencimento set./13 subiu 52 pontos e  voltou a atingir o patamar de US$14,17/bushel. O vencimento nov/13 também subiu acima dos 50 pontos com a cotação em R$13,83/bushel. Mar/14 registrava alta de 49,5 pontos com negócios a US$13,54/bushel. Uma reação já esperada depois dos números bem abaixo da expectativa do mercado, divulgados pelo Crop Tour Pro Farmer, na última sexta-feira (23) após o fechamento do mercado em Chicago, que já havia sido positivo. 

O Crop Tour Pro Farmer informou que a produção de soja norte-americana na temporada 2013/14 deve ser de aproximadamente, 85,95 milhões de toneladas. A última estimativa do USDA aponta para 88,59 milhões de toneladas. 

A produtividade média das lavouras de soja dos EUA deverá ser de 47,4 sacas por hectares, frente o estimado pelo USDA no início de agosto em 48,3 sacas por hectare. 

Já na safra de milho, os Estados Unidos 2013/14 deverá  colher 341,9 milhões de toneladas. O número ficou abaixo da última estimativa do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), divulgada em seu relatório de oferta e demanda em 12 de agosto, de 349,73 milhões de toneladas. 

A projeção do Pro Farmer para a produtividade norte-americana ficou em 163,15 sacas por hectare. O índice levantado durante o tour também veio em linha com a última estimativa do departamento norte-americano, apresentando um ligeiro recuo de 163,42 sacas para 163,15 sacas por hectare.  

A estimativa do tour para áreas que serão abandonadas é de 730 mil hectares para o milho e 323,76 mil hectares para a soja.

Além disso, os investidores continuam com suas atenções completamente voltadas ao comportamento do clima no Corn Belt e, segundo o noticiário internacional, apesar das chuvas registradas na semana passada,  os próximos dias deverão continuar com falta de chuvas e temperaturas muito elevadas, pelo menos até o final de semana. 

"Agora estamos no período mais crítico da safra americana (de soja), então uma semana sem chuva ou com poucas chuvas traz um nervosismo ao mercado, principalmente por conta do histórico de quebra que temos nos Estados Unidos. Assim, o que estamos vendo nessas últimas semanas é a volatilidade do mercado se baseando no clima, com os mapas mudando muito frequentemente", explicou o analista de mercado Glauco Monte, analista de mercado da FCStone. 

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Notícias Agrícolas

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