Aprosoja/MS estima perda de 10% na produção de soja
Com falta de chuvas os agricultores de Mato Grosso do Sul já contabilizam perdas na produção de soja. De acordo com levantamento da Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja/MS – Sistema Famasul), cerca de 10% dos 6,5 milhões de toneladas estimados para a safra atual, estão comprometidos. Com a estiagem, a nova estimativa do volume de produção cai para 5,8 milhões de toneladas, igualando ao que foi colhido na safra 2012/13.
De acordo com o presidente da Aprosoja/MS, Maurício Koji Saito, as lavouras do Estado estão na fase de enchimento dos grãos, o que aumenta a necessidade de chuvas e atenção. “A produção de soja é extremamente dinâmica e dependente de fatores climáticos. A orientação é que os agricultores tenham cautela na comercialização do grão e que evitem grandes investimentos”, afirma Saito.
No levantamento junto com os sindicatos rurais e empresas de assistência técnicas, a Aprosoja/MS aponta que os problemas com perdas na produção da oleaginosa se concentram ao Sul do Estado. Devido a estiagem Dourados deve diminuir sua produção em 15%, Maracaju em 10%, Naviraí 15% e Sidrolândia 15%. Rio Brilhante registrou a maior perda, com cerca de 30% da soja comprometida, passando sua estimativa de colheita de 294 milhões de toneladas para 205 milhões de toneladas.
Saito garante que os números de perda podem oscilar. “Caso as chuvas ocorram em maior volume nos próximos dias, ela poderá contribuir para o enchimento dos grãos e recuperar parte da produção do Estado”, destaca o presidente. Segundo Saito, aproximadamente 45% da safra 2013/14 foi comercializada antecipadamente.
Evandro Nogueira Barbosa Rio Brilhante - MS
É aquele velho ditado, quem tem um amigo assim não precisa de inimigos! Caro presidente da Aprosoja/MS, respeite os produtores do nosso estado, mande sua equipe técnica percorrer o estado e avaliar a situação das lavouras antes de publicar uma notícia. Faça o trajeto na BR-163 de Nova Alvorada do Sul até Naviraí, vá até Ponta Porã, converse com os produtores de Dourados, Douradina, Itaporã Rio Brilhante e Maracaju. O sul do MS hoje não colhe 2 toneladas/ha de média.