Vantagens múltiplas da ILP para a soja
No início da década de 1990, a cultura da soja assumiu o status de cultura com a maior área cultivada no Brasil, e essa soberania amplia-se a cada novo ano agrícola. O Brasil já faz sombra aos Estados Unidos, maior produtor mundial da oleaginosa. Apesar da crescente expansão no País, o monocultivo gerou uma série de problemas.
O mais discutido atualmente é como obter maiores produtividades por hectare. O potencial produtivo de lavouras comerciais de soja é superior a 6 mil quilos/hectare, no entanto, a produtividade média nacional emperrou em 3 mil kg/ha.
O maior obstáculo para elevar a produtividade média da soja é entender o conceito de agricultura moderna que não mais direciona o foco para uma cultura, mas sim para o sistema de produção.
Nesse contexto, o Brasil começou muito bem com o sistema plantio direto. Porém, nem todas as premissas básicas do plantio direto foram implantadas,
principalmente com relação à rotação de culturas. A não condução do SPD de forma correta e a falta de conhecimento são as razões da expansão da soja
apenas em área cultivada, não mais em produtividade por unidade de área.
A busca por maior produtividade levou ao aprimoramento do sistema de produção. Surgiu então a integração lavoura- pecuária (ILP), a qual é considerada a evolução do SPD. A ILP é tida por muitos como a nova Revolução Verde. Sistema genuinamente tropical, apresenta benefícios inquestionáveis e, aos poucos, tem conquistado até aqueles que outrora eram críticos assumidos do sistema integrado.
É importante destacar que a ILP não veio substituir o SPD, mas aprimorá-lo e resgatar suas primícias básicas (rotação de culturas e cobertura permanente
do solo).
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