Soja: Após altas e tentativa de recuperação, mercado tem estabilidade em Chicago nesta 3ª

Publicado em 13/01/2015 12:08

Nesta terça-feira (13), os futuros da soja operam em campo positivo na Bolsa de Chicago. Os vencimentos mais negociados, por volta de 12h15 (horário de Brasília), subiam pouco mais de 7 pontos e o maio/15, referência para a safra brasileira, era cotado a US$ 10,29 por bushel. 

O mercado parece estar conseguindo sustentar uma recuperação na sessão de hoje, após as perdas de quase 40 pontos entre as principais posições ontem, pressionado pelos novos números trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu novo boletim mensal de oferta e demanda. 

Apesar de ter apresentado um aumento na produção, produtividade e estoques finais norte-americanos, bem como uma elevação nas estimativas para a colheita e os estoques globais, a reação do mercado foi um tanto exagerada, segundo acreditam analistas e consultores de mercado. 

Para Steve Cachia, consultor de mercado da Cerealpar, mais adiante os estoques norte-americanos poderiam ser revisados para baixo diante da força da demanda que vem sendo observada nessa temporada. "A demanda continua forte, agressiva, principalmente pela China, e a tendência, mesmo com a safra da América do Sul cheia, essa demanda deve continuar bastante forte, com os EUA já adiantados na comercialização para o mercado internacional e ainda estamos em janeiro", diz. 

A estimativa do USDA atualizada para as exportações em todo o ano comercial é de 48,17 milhões de toneladas - contra as 47,9 estimadas em dezembro - e, desse total, já foram embarcadas, até a semana que terminou em 8 de dezembro, mais de 32 milhões de toneladas. E já comprometidas há mais de 43 milhões de toneladas de soja norte-americanas. 

Há alguns meses, os preços da soja vêm caminhando de lado, entre US$ 10 e US$ 10,50, e, para que haja uma movimentação mais forte, ainda segundo Cachia, seria necessária a chegada de uma nova informação, como a definição da safra sulamericana ou novidades já sobre o ciclo 2015/16 nos Estados Unidos, principalmente sobre a área de plantio. 

Nesta terça-feira (13), os futuros da soja operam em campo positivo na Bolsa de Chicago. Os vencimentos mais negociados, por volta de 12h15 (horário de Brasília), subiam pouco mais de 7 pontos e o maio/15, referência para a safra brasileira, era cotado a US$ 10,29 por bushel. 

O mercado parece estar conseguindo sustentar uma recuperação na sessão de hoje, após as perdas de quase 40 pontos entre as principais posições ontem, pressionado pelos novos números trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu novo boletim mensal de oferta e demanda. 

Apesar de ter apresentado um aumento na produção, produtividade e estoques finais norte-americanos, bem como uma elevação nas estimativas para a colheita e os estoques globais, a reação do mercado foi um tanto exagerada, segundo acreditam analistas e consultores de mercado. 

Para Steve Cachia, consultor de mercado da Cerealpar, mais adiante os estoques norte-americanos poderiam ser revisados para baixo diante da força da demanda que vem sendo observada nessa temporada. "A demanda continua forte, agressiva, principalmente pela China, e a tendência, mesmo com a safra da América do Sul cheia, essa demanda deve continuar bastante forte, com os EUA já adiantados na comercialização para o mercado internacional e ainda estamos em janeiro", diz. 

A estimativa do USDA atualizada para as exportações em todo o ano comercial é de 48,17 milhões de toneladas - contra as 47,9 estimadas em dezembro - e, desse total, já foram embarcadas, até a semana que terminou em 8 de dezembro, mais de 32 milhões de toneladas. E já comprometidas há mais de 43 milhões de toneladas de soja norte-americanas. 

Há alguns meses, os preços da soja vêm caminhando de lado, entre US$ 10 e US$ 10,50, e, para que haja uma movimentação mais forte, ainda segundo Cachia, seria necessária a chegada de uma nova informação, como a definição da safra sulamericana ou novidades já sobre o ciclo 2015/16 nos Estados Unidos, principalmente sobre a área de plantio. 

Preços no Brasil - Para os preços no Brasil, um dos fatores mais importantes ainda é a taxa cambial. O dólar deverá ajudar a direcionar as cotações no mercado interno e, aos poucos, criar as oportunidades de comercialização para o produtor rural, como explica o consultor da Cerealpar. 

Nas últimas semanas, quando os preços nos portos sustentavam referências de R$ 66,00 a R$ 67,00, as negociações se aqueceram um pouco mais, porém, voltaram a reduzir seu ritmo diante dos atuais níveis de preços. "Na parte psicológica do produtor, do vendedor, ainda há muitas pessoas acreditando em preços melhores pela frente", afirma Cachia.

Entretanto, o consultor chama a atenção para o andamento da moeda americana, uma vez que essa é uma das grandes incertezas do ano, já que fatores externos e internos atuando sobre os negócios diariamente. "No momento, o dólar está se mantendo, até certo ponto, elevado. Mas, se olharmos o que pode vir pela frente, há muita especulação e isso tende a manter a taxa de câmbio valorizada, mas nada é garantido nesse mercado e acreditamos que, em função desse atual nível de preços em reais, a comercialização deveria estar caminhando um pouco mais acelerado do que está agora", explica. 

Nesta terça-feira, o dólar opera em queda ante o real diante das declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de que uma política fiscal mais austera está sendo implementada, segundo informações da agência Reuters. No entanto, a divisa ainda é influenciada pelo andamento dos preços do petróleo - os quais chegaram a perder os US$ 45/barril -, o que dá aos investidores uma postura mais cautelosa. 

No link abaixo, confira a íntegra da entrevista de Steve Cachia sobre o mercado de grãos:

>> Soja: Mercado acompanha conclusão da safra no Brasil, que sofre com a seca; reação após USDA foi exagerada

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Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

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