Soja: Mercado em leve alta. Segunda-feira foi de forte volatilidade, por Miguel Biegai

Publicado em 05/12/2017 07:24

Bom dia! os contratos futuros de soja na bolsa de Chicago operam em território praticamente neutro a leve alta na manhã desta terça-feira (05/12). Janeiro está com meio centavo de alta, sendo negociado a US$ 999,00 centavos por bushel.

O início da semana chegou a apresentar 14 pontos de alta nos primeiros vencimentos, mas a resistência psicológica dos US$ 1000 voltou a falar alto, e o contrato de janeiro voltou a fechar com 3 dígitos. Traders no mercado internacional apontam que apareceu razoável quantidade de oferta nos EUA e na América do Sul, quando os preços passaram da linha dos US$ 1000. Devemos sempre ter em mente que faz pouco tempo que os EUA colheram a maior safra da história, e boa parte dela está estocada nos silos americanos, esperando opotunidade de preços. Assim como o produtor brasileiro, o produtor americano também gosta de aproveitar os "repiques" para tentar fazer uma média ascendente. 

Ontem comentei que havia ficado um gap no gráfico. Um gap é um "buraco" na continuidade dos preços. Se caracteriza pela mínima do pregão do dia ser mais alto do que a máxima do pregão anterior. Alguns autores de livros de análise dizem que o mercado volta pra fechar um gap (tanto de baixo, quanto de alta). Já outros comentam que isso se observa mais em mercados acionários do que em mercados de commodities. E é verdade mesmo. Já ví alguns gaps ficarem pra trás, sem serem fechados, em soja, algodão, açúcar e milho.

Fonte: OTCex Group Genebra

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Prêmios da soja disparam na primeira quinzena de maio, atingem maior patamar do ano e sinalizam oferta mais curta no Brasil
Colheita de soja do RS atinge 85% da área; Emater vê "drástica" redução na qualidade
Soja do RS: Tamanho das perdas do que poderia ser a melhor safra da história ainda é uma grande incógnita
Bolsa reduz previsão de safra de soja da Argentina; colheita atinge 63,7% da área
Em Campo Belo do Sul (SC), chuvas desde o início de maio causam perdas de quase um terço na safra de soja, aponta lidereança