Soja segue operando com estabilidade nesta 6ª em Chicago dividida entre coronavírus e fundamentos

Publicado em 03/04/2020 07:26

O mercado da soja segue operando com estabilidade na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (3), mas na manhã de hoje testando leves ganhos. Por volta de 7h (horário de Brasília), as cotações subiam entre 0,25 e 1 ponto nos principais contratos, levando o maio a US$ 8,58 e o agosto a US$ 8,66 por bushel. 

Os futuros da oleaginosa seguem atentos às questões ligadas à pandemia do coronavírus, principalmente com os EUA sendo o novo epicentro da crise, e a situação no país se agravendo muito severamente por lá, diariamente. Por outro lado, alguns países entram na fase da recuperação. 

Da mesma forma, aos poucos o mercado se volta também para seus fundamentos de oferta e demanda e do início da nova safra norte-americana. 

"Sem notícias de vendas novas americanas à China, hoje, provavelmente, vamos ficar à mercê, de novo, de notícias sobre a guerra contra o Covid-19", acredita Steve Cachia, consultor de mercado da AgroCulte e da Cerealpar. 

Mais do que isso, o executivo reforça ainda que "a demanda para soja e milho continua forte no cenário internacional e isso se reflete nos atuais niveis de preços históricos no Brasil. Mas, claro, oo câmbio tem ajudado bastante". 

Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:

>> Soja: Está na hora de pensar na comercialização da próxima safra, alerta consultor

Tags:

Por: Carla Mendes| Instagram@jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Soja segue lateralizada em Chicago nesta 6ª feira e ainda espera por novidades e pelo novo USDA
Soja sobe em Chicago com atenção à demanda da China e clima na AMS, mas preços sentem leve pressão no BR nesta 5ª feira
Safra 25/26: primeiro foco de ferrugem asiática em área comercial é confirmado em MS
Empresas da Índia cancelam importação de óleo de soja após alta no preço, dizem traders
Soja sobe levemente em Chicago nesta 5ª feira, esperando pelo USDA e monitorando notícias conhecidas
Soja fecha com quase 1% de baixa em Chicago nesta 4ª feira e deixa negócios no BR ainda mais limitados