Soja abre semana com leves altas na Bolsa de Chicago e tem suporte no avanço do petróleo

Publicado em 11/10/2021 07:55 e atualizado em 11/10/2021 10:39

A segunda-feira (11) começa com preços em alta para o mercado da soja na Bolsa de Chicago. Por volta de 7h50 (horário de Brasília), as cotações subiam timidamente, pouco mais de 3 pontos nas posições mais negociadas. O contrato novembro/21 tinha US$ 12,46 e o maio/22, US$ 12,75 por bushel. 

Os preços do grão acompanham as altas entre os óleos vegetais, os quais acompanham os ganhos de mais de 2% entre os futuros do petróleo, com os valores no brent em suas máximas em mais de cinco anos, superando os US$ 84,00 por barril. No WTI, mais de US$ 81,00. O gás natural também voltava a subir e tinha alta de mais de 3% neste início de semana. 

Parte destes ganhos segue diante da demanda intensa por energia, bem como pelos estoques apertados entre as principais matrizes energéticas - carvão, petróleo e gás natural - com olhos voltados, especialmente, para a China. 

Entre os graos, a atenção se dá também sobre o comportamento da China e do ritmo em que fará suas próximas compras de soja nos meses a frente. Na Bolsa de Dalian, novas baixas do farelo e renovação das máximas entre os futuros do óleo. "A queda no farelo e a alta do óleo estão em linha com o fundamento de queda no processamento doméstico das processadoras chinesas seguem bem mais lentas do que no ano passado", explica a Agrinvest Commodities. 

E para o entendimento do consumo chinês, portanto, será preciso entender o ritmo do processamento, os impactos da crise energética sobre este setor, as margens de esmagamento e como a cobertura das indústrias se dará, uma vez que, ainda de acordo com a Agrinvest, o volume de soja já adquirido nos EUA pela nação asiática é menor do que no ano passado. 

Atenção ainda ao clima no Brasil para o avanço do plantio - com algumas boas chuvas tendo sido registradas no final de semana - e na colheita americana.

Veja como fechou o mercado na última semana:  

>> Soja em Chicago recua com fraca demanda, bons resultados da colheita americana e realização de lucros no óleo

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Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

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