Fundação Rio Verde orienta produtores rurais sobre Vazio Sanitário da Soja

Publicado em 16/06/2022 08:26 e atualizado em 17/06/2022 09:34
Período proibitivo vai de 15 de junho a 15 de setembro

A Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde (Fundação Rio Verde) orienta protutores rurais sobre manejo no campo durante o período do Vazio Sanitário, que começa nesta quarta-feira (15.06) e segue até 15 de setembro, em Mato Grosso.  Durante os 90 dias, estabelecidos pela Normativa Conjunta SEDEC/INDEA-MT nº 001/2021, não poderá haver plantas vivas de soja, cultivadas ou de germinação voluntária, também chamadas de tigueras.

O Vazio Sanitário da Soja é uma medida fitossanitária estabelecida desde 2006, em Mato Grosso, com o objetivo de reduzir a sobrevivência do fungo causador da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi).

Diretor de pesquisas da Fundação Rio Verde, Fabio Pittelkow lembra que é fundamental que o produtor esteja atento aos cuidados que precisam ser estabelecidos durante este período proibitivo. “É importantíssimo fazer o monitoramento dos campos de produção para evitar as plantas hospedeiras e seguir toda a regulamentação que obriga a manter as áreas cultiváveis sem a presença da planta de soja verde”, lembrou.

O pesquisador explica ainda que o Vazio Sanitário é essencial para produção de grãos no país e qualifica o período como uma “ferramenta estratégica” para o manejo de ferrugem, que ao longo dos anos mostrou-se muito eficiente

“Este período serve principalmente para eliminar a ponte verde da planta de soja que é a hospedeira. Os 90 dias regulamentados no país todo, sem a cultura no campo, serve como impedimento para proliferação desse patógeno nas lavouras e nos últimos anos tem se mostrado uma ferramenta extremamente eficiente para combater a Ferrugem Asiática, que é a principal doença da cultura”, pontuou Pittelkow.

A ferrugem asiática pode gerar prejuízos de até 20% por safra. Provoca ainda a desfolha precoce da planta e má formação dos grãos, que resulta em perdas na produtividade.

Fonte: Assessoria Fundação Rio Verde

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