Soja sobe bem na Bolsa de Chicago nesta 4ª feira de olho na demanda e no clima na AMS

Publicado em 26/10/2022 08:38 e atualizado em 26/10/2022 09:36

Os preços da soja têm um bom início de quarta-feira (26) na Bolsa de Chicago e operam com ganhos de quase 1% entre as posições mais negociadas. Por volta de 8h15 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa subiam de 12 a 12,25 pontos, levando o novembro a US$ 13,94 e o maio a US$ 14,21 por bushel. Segundo explicam analistas e consultores de mercado, a demanda forte da China tem sido um pilar importante de suporte aos preços neste momento. 

A maior procura da China segue acontecendo em um momento onde a logística norte-americana está comprometida, com o baixo nível do rio Mississippi. Enquanto isso, os prêmios sobem no Brasil, porém, os negócios não avançam de forma tão expressiva como poderiam por agora. 

Paralelamente, atenção ao clima para a continuidade do plantio na América do Sul, com atenção a uma massa de ar polar que está sendo monitorada pelos meteorologistas e que poderia provocar uma queda das temperaturas na virada do mês. 

Do mesmo modo, os traders monitoram também o andamento dos futuros do derivado - com novas altas para farelo e óleo nesta quarta-feira - além do financeiro e das demais commodities. O dólar index cai 0,7% na manhã de hoje e dá mais uma mãozinha na alta das agrícolas. 

Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:

Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Níveis de rentabilidade da soja brasileira são os mais baixos dos últimos 20 anos, mas ainda positivos
Complexo Soja: Farelo perde mais de 1% em Chicago nesta 4ª feira e pressiona futuros do grão
Soja segue lateralizada em Chicago nesta 4ª feira, já alinhando posições antes do final do ano
Soja tem dia de perdas intensas em Chicago, mas prêmios e dólar valorizados seguram preços no Brasil
Soja tem baixas de dois dígitos em Chicago nesta 3ª feira, com despencada do óleo e demais commodities
Sementes não certificadas avançam no Brasil e geram perdas expressivas e desafios à cadeia da soja