Soja ainda caminha de lado em Chicago nesta 5ª feira e mantém foco sobre tamanho da oferta na AMS

Publicado em 04/01/2024 07:04

"Há chuvas no Brasil melhorando as condições de algumas regiões. No entanto, não vemos uma grande oferta vindo da América do Sul neste ano", afirmou um analista de mercado à Reuters Internacional nesta quinta-feira (4), mostrando que o mercado da soja na Bolsa de Chicago ainda continua sem direção e esperando algumas confirmações. Assim, ainda ainda caminhando de lado, os futuros da oleaginosa trabalhavam com estabilidade na manhã de hoje, com o janeiro subindo 3,25 pontos para US$ 12,72 e o maio, referência para a safra brasileira, com US$ 12,84 e perdendo 1 ponto, por volta de 6h55 (horário de Brasília). 

O clima na América do Sul segue atraindo o foco central de atenções dos traders, com a safra agora em desenvolvimento - partes já em colheita - e o mercado espera conhecer com mais clareza o tamanho da safra brasileira. Mais chuvas são esperadas para os próximos dias, porém, precisam ir se confirmando para garantir uma retomada dos campos ou ao menos estancar as perdas na soja. 

Atenções ainda à demanda, ao cenário macroeconômico - e impactos para os preços do petróleo - e ao ritmo de comercialização nas prinicipais origens. Atualmente, a soja americana é mais cara do mercado e, portanto, menos atrativa para os compradores. Assim, o espaço que a Argentina terá no mercado - em especial de derivados - também está no radar. 

O comportamento do dólar frente ao real é outro ponto que mantêm-se sendo bastante monitorado. 

Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:

Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Greve na Argentina direciona importador de farelo e óleo de soja ao Brasil, diz Cepea
Prêmios da soja começam a subir e produtor tem bom momento para travas pensando na safra 24/25, diz analista
Preços da soja sobem em Chicago nesta 6ª feira, acompanhando demais commodities
Prêmios da soja disparam na primeira quinzena de maio, atingem maior patamar do ano e sinalizam oferta mais curta no Brasil
Colheita de soja do RS atinge 85% da área; Emater vê "drástica" redução na qualidade