Soja tem ligeira alta em Chicago nesta 6ª, mas caminha para quinta semana consecutiva de baixas

Publicado em 19/01/2024 06:51

O mercado da soja dá sequência as pequenas altas na Bolsa de Chicago na manhã desta sexta-feira (19), porém, ainda busca definir sua direção. Assim, perto de 6h40 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa subiam entre 5,50 e 6,50 pontos, com o março sendo cotado a US$ 12,20 e o maio a US$ 12,29 por bushel. Na sessão anterior, o março chegou a testar os US$ 12,00, mas retomou o fôlego no final da sessão. 

Os preços seguem refletindo as incertezas que dominam a safra 2023/24 do Brasil - com colheitas em andamento, lavouras ainda se desenvolvendo e o clima permanecendo bastante irregular - as boas projeções para a produção da Argentina, ao mesmo tempo em que a demanda segue presente, porém, mais limitada. 

Assim, apesar das altas desta sexta, o mercado da soja na CBOT caminha para sua quinta semana de baixas consecutivas, tendo se aproximado das mínimas de dois anos. 

E embora a perspectiva dos produtores seja de uma safra brasileira bem menor do que as estimativas dos orgãos governamentais, a pressão sobre as cotações ainda não se dissipou, em especial pelo bom caminhar da safra argentina. 

Ainda nesta sexta, o mercado espera pelo novos números das vendas semanais para exportação a serem reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:

Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Guerra Comercial 2.0: Trégua entre EUA e China e impactos no mercado de soja; confira análises da Hedgepoint Global Markes
Soja segue em alta na CBOT, mas ameniza ganhos na tarde desta 2ª feira
Safra recorde: Biond Agro projeta mais de 176 milhões de toneladas de soja no Brasil em 2025/26
USDA informa nova venda de soja para China com volumes da safra 26/27
Agrural: Estimativa de produção de soja sobe; colheita começa em áreas pontuais
Ano da soja teve problemas com clima, dificuldade com crédito, securitização e avanços contra a Moratória da Soja