Soja segue recuando em Chicago nesta 3ª, porém, com baixas mais modestas

Publicado em 30/01/2024 07:16
Contrato março ainda opera abaixo dos US$ 12 e fundos permanecem muito vendidos

Os preços da soja continuam caindo na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (30). Após as baixas intensas da sessão anterior e de perder o suporte dos US$ 12 por bushel no março, os futuros da oleaginosa recuam de 2,25 a 3 pontos nos contratos mais negociados, com o março valendo US$ 11,92 e o maio, US$ 12,02 por bushel. 

O mercado, nesta semana, segue refletindo a forte e sustentada posição dos fundos, que estão bastante vendidos, não só na soja em grão, mas também entre os derivados, milho e trigo, bem como sente os impactos das notícias de compras de soja pelos EUA no Brasil e da demanda mais contida da China no pré-feriado do Ano Novo Lunar no país.

Ao mesmo tempo, o clima na América do Sul permanece no centro das atenções. A colheita avança no Brasil para alcançar algo perto de 11% da área, enquanto na Argentina as lavouras entram em fases determinantes de desenvolvimento, porém, com algumas adversidades a frente. 

Os mapas continuam a indicar os próximos sete dias, pelo menos, de tempo quente e seco nas principais regiões produtoras argentinas. No entanto, as boas reservas hídricas do solo, depois de meses de chuvas adequadas, conferem certa segurança - ao menos por enquanto - aos campos de soja. 

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:

Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Alta do dólar ajuda soja brasileira e derruba cotações de Chicago nesta sexta-feira
Dólar dispara e pesa forte sobre a soja de Chicago nesta 6ª, e tem impacto limitado nos preços do BR
Plantio de soja no Rio Grande do Sul tem avanço moderado pela redução de chuvas
Soja segue lateralizada em Chicago nesta 6ª feira e ainda espera por novidades e pelo novo USDA
Soja sobe em Chicago com atenção à demanda da China e clima na AMS, mas preços sentem leve pressão no BR nesta 5ª feira
Safra 25/26: primeiro foco de ferrugem asiática em área comercial é confirmado em MS