Soja: Mercado sobe em Chicago nesta 5ª feira na esteira do milho e do trigo e da desvalorização do dólar

Publicado em 02/05/2024 07:34

O mercado da soja dá sequência às altas da sessão anterior e volta a subir nesta manhã de quinta-feira (2) na Bolsa de Chicago. "A soja voltou de suas mínimas e a queda do dólar, certamente, é um dos motivos da recuperação", afirma o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities. "A alta das bolsas e a melhora da do nota do Brasil (pela Moody's) devem derrubar o câmbio hoje, o que vai continuar encarecendo a soja e o milho do Brasil". 

Assim, perto de 7h05 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa subiam de 8 a 11,25 pontos. O maio vinha era cotado a US$ 11,67 e o julho a US$ 11,80 por bushel. A soja ia na esteira ainda das altas de mais de 1% do milho e de quase 2% do trigo na CBOT, também dando sequência aos seus últimos ganhos. 

No paralelo, permanece o foco do mercado sobre o plantio americano, que avança bem, em condições bastante favoráveis de clima e em um ritmo bastante acelerado. Analistas e consultores afirmam que se trata de uma das mais rápidas semeaduras dos últimos anos. E as previsões indicam a manutenção de boas chuvas para os próximos dias. 

A China está em feriado até sexta-feira, deixando o mercado um pouco mais vazio de novas notícias sobre a demanda e este é mais um ponto de atenção no radar dos agentes do mercado. 

Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:

Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Alta do dólar ajuda soja brasileira e derruba cotações de Chicago nesta sexta-feira
Dólar dispara e pesa forte sobre a soja de Chicago nesta 6ª, e tem impacto limitado nos preços do BR
Plantio de soja no Rio Grande do Sul tem avanço moderado pela redução de chuvas
Soja segue lateralizada em Chicago nesta 6ª feira e ainda espera por novidades e pelo novo USDA
Soja sobe em Chicago com atenção à demanda da China e clima na AMS, mas preços sentem leve pressão no BR nesta 5ª feira
Safra 25/26: primeiro foco de ferrugem asiática em área comercial é confirmado em MS