Soja passa a trabalhar com estabilidade em Chicago nesta 4ª, ainda se ajustando antes do USDA
Depois de subir forte no início do dia, os preços da soja passaram a atuar com estabilidade na Bolsa de Chicago no final da manhã desta quarta-feira (11). Perto de 11h20 (horário de Brasília), as cotações perdiam de 0,25 a 0,50 ponto, com o novembro sendo cotado a US$ 9,96 e o março a US$ 10,30 por bushel. O mesmo se deu também com os mercados de farelo e óleo de soja na CBOT.
A volatilidade tem sido uma marca bastante evidente do mercado da soja nesta semana, com os futuros se ajustando antes da chegada dos novos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que acontece neste 12 de setembro, às 13h (horário de Brasília).
Analistas e consultores de mercado seguem atribuindo os ganhos ao clima seco nos EUA, ao tempo muito quente e seco também no Brasil - atrasando o início do plantio em algumas localidades - e à demanda mais presente nos EUA. No entanto, como explicou ontem a Agrinvest Commodities, a oleaginosa americana começa a ficar mais cara para os compradores, em especial a China.
"As ofertas no Golfo e no PNW subiram muito e muito rápido. Os chineses começam a comentar que não há margem para essa alta. Os prêmios em ambas as localidades subiram mais de 25 centavos por bushel em relação às mínimas", explica a consultoria. "Os prêmios no Brasil para a safra velha também subiram, acompanhando os negócios nos EUA".
Amanhã, o USDA também atualiza as vendas semanais para exportação, número que vêm sendo acompanhados bem de perto pelos mercados.
Todavia, até este momento, estas são notícias já conhecidas e que vêm sendo precificadas pelos traders, até que, principalmente, os números do USDA sejam atualizados.
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