Perda com a ferrugem asiática pode ser bem menor em 2009

Publicado em 19/01/2009 17:00

Apenas sete focos de ferrugem asiática foram detectados em Mato Grosso em pleno período de colheita e monitoramento constante das lavouras para prevenir o surgimento da doença nas áreas ainda não colhidas garantem aos produtores de soja tranqüilidade em relação à safra deste ano. A expectativa é de que em 2009 as perdas sejam bem menores devido aos cuidados dos produtores e à regularidade das chuvas na época do plantio.

“Este ano o número de focos não chega à metade do registrado em 2007”, avalia o coordenador da Comissão de Defesa Vegetal da Superintendência Federal da Agricultura (SFA) em Mato Grosso, Wanderlei Dias Guerra.

Segundo ele, a incidência é menor em função das chuvas que foram mais regulares e porque os produtores ficaram mais atentos.

Ele informou que este ano o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) produzirá um relatório sobre a situação das lavouras em relação à ferrugem asiática, considerada o principal terror dos sojicultores.

“Estamos preparando uma malha de acompanhamento, detecção e supervisão da ferrugem asiática da soja com apoio da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja)”, informou Wanderlei Guerra.

O último foco de ferrugem no Estado foi confirmado na segunda-feira, em uma lavoura localizada no município de Sorriso (420 Km ao Norte de Cuiabá), elevando para sete o número de áreas afetadas. Outros municípios que também registraram a presença da ferrugem são Sapezal, Primavera do Leste, Canarana, Novo São Joaquim, Santo Antônio do Leste e Campo Novo do Parecis.

Até agora, 1.463 amostras de folhas da soja foram analisadas pelos mini-laboratórios instalados em 17 municípios do Estado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), por meio do projeto Antiferrugem que está na segunda edição e nesta safra conta com a parceria do Conselho das Associações das Revendas de Produtos Agropecuários (Cearpa/MT).

O coordenador do projeto Antiferrugem, Davi Martinotto, lembra que no site da Aprosoja (www.aprosoja.com.br), o produtor encontra informações e orientações sobre os cuidados a serem tomados para inibir o alastramento da doença. Também consta a lista com as localizações dos mini-laboratórios, onde os sojicultores podem levar as amostras de folhas da soja para serem analisadas. (Diário de Cuiabá)


Fonte: Aprosoja

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