Soja segue caminhando de lado em Chicago nesta manhã de 2ª feira; BR e tarifas em foco
O mercado da soja caminha de lado na Bolsa de Chicago neste início de semana, em todo o complexo. Os futuros do grão, por volta de 9h (horário de Brasília), subiam de 1,75 a 2,50 pontos, com o maio valendo US$ 10,18 e o julho, US$ 10,32 por bushel. Entre os futuros do farelo e do óleo, o movimento das cotações também era lateral, com ambos os mercados sofrendo com a ausência de novidades.
Permanecem no horizonte dos traders a condição da guerra tarifária, com informações já conhecidas, "e de outro lado, temos o Brasil que está ficando caro", explica o analista do complexo soja da Agrinvest Commodities, Eduardo Vanin, em entrevista ao Bom Dia Agronegócio desta segunda.
"Provavelmente, o Brasil vai ficar mais caro do que os Estados Unidos para o embarque agosto posto China, compradores da China não devem comprar soja americana, devem ser as estatais. O recado é para que não é China deveria estar comprando nos EUA, não tem saído negócios, com exceção das redondezas, fora a questão da Europa", complementa o especialista.
Do mesmo modo, o clima na América do Sul para a conclusão da safra por aqui ainda está também no radar. A colheita caminha bem em sua fase final no Brasil e, na Argentina, as lavouras vêm encontrando condições mlehores para se recuperar - onde é possível - e para finalizar a safra.
E o final de semana na Argentina foi de tempo seco - também no Rio Grande do Sul -, segundo informações do Grupo Labhoro. De acordo com o modelo GFS as previsões climáticas para os próximos 10 dias mostram tempo seco tanto para Argentina, como para o RS.
O diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa, afirma ainda que "para a semana ainda temos muitas incertezas sobre as questões tarifárias, que podem dar continuidade a volatilidade dos preços em CBOT e também as bolsas e o mercado financeiro".
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