Soja recua em Chicago nesta 2ª feira, pressionada pelo financeiro e realizando lucros da semana anterior

Publicado em 28/04/2025 07:26
Mercado de olho na guerra comercial e também no avanço do plantio norte-americano

Os preços da soja recuam na Bolsa de Chicago nesta manhã de segunda-feira (28), realizando os lucros da semana anterior. Perto de 7h10 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 4,25 e 6,75 pontos, com o maio valendo US$ 10,45 e o julho, US$ 10,54 por bushel. Já o setembro tinha US$ 10,25. 

O mercado acompanha as perdas generalizadas entre as commodities - não só as agrícolas, mas energéticas e metálicas também - deste início de semana, com o grão pressionado por perdas de mais de 1% do óleo de soja na CBOT. O trigo também caía forte, com baixas de mais de 1,5%. 

A segunda-feira é negativa no cenário macroeconômico. As tensões provocadas pela guerra comercial continuam bastante intensas, os mercados e os investidores muito inseguros, deixando as commodities e migrando para ativos mais seguros. O dólar index na manhã de hoje subia 0,13% para 99,375 pontos. 

Entre os fundamentos, o mercado segue atento à conclusão da safra 2024/25 da América do Sul, ao passo em que monitora o avanço do plantio nos Estados Unidos, onde o clima segue favorecendo os trabalhos de campo na maior parte das regiões produtoras. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza hoje o percentual de área plantada no país. 

Veja como fechou o mercado na última semana:

Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Soja fecha em baixa na Bolsa de Chicago, enquanto dólar volta a subir frente ao real
Soja tem 6ª feira de movimentos tímidos em Chicago, mas passa a operar em queda
Soja retoma negócios em alta nesta 6ª em Chicago, após rally da véspera de Natal
Safra de soja do Rio Grande do Sul se desenvolve bem, aponta Emater
Retro 2025 - Soja/Cepea: Oferta global recorde derruba preços internos e externos em 2025
Argentina: Processamento de soja caiu em novembro e o mercado começa a sentir a escassez do produto