Soja: Mercado futuro trabalha com movimento de correção técnica nesta 6ª feira em Chicago
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros da soja encontram suporte no clima nos Estados Unidos e nas correções técnicas na tarde desta sexta-feira (16). Por volta das 11h43 (Horário de Brasília), os contratos registravam ganhos de 3,75 pontos a 4,75 pontos. Ao longo desta sessão, os contratos futuros estão trabalhando com volatilidade.
O vencimento julho/25 trabalha com avanço de 4,50 pontos e está precificado em US$ 10,55 por bushel. O contrato agosto/25 está cotado em US$ 10,51 por bushel e registrou alta de 3,75 pontos. Já o setembro/25 opera com alta de 4,50 pontos e está valendo US$ 10,34 por bushel e o contrato novembro/25 está cotado em US$ 10,40 e com valorização de 4,75 pontos.
De acordo com as informações da Royal Rural, os preços futuros da soja passaram a trabalhar de forma positiva, enquanto o óleo de soja reduz as perdas. “Óleo de soja em Chicago estende queda devido a dúvidas sobre biocombustíveis”, informou a consultoria.
Ainda segundo a consultoria, depois da queda forte que vimos no pregão, seria normal um movimento de alta no dia seguinte, pra fazer correção. “A queda de ontem foi forte, mas não foi exagerada pois o mercado está corrigindo um pouco”, informou.
A Royal Rural também destacou que o mercado volta a atenção pro clima dos Estados Unidos, em que o monitor de seca apontou veio com uma leve piora, em que era 15% das áreas em seca, ontem subiu para 17%.
Segundo as informações do Farm Futures, a liquidação do final da semana reduziu grande parte do movimento técnico de alta do mercado de soja. Além disso, os contrato futuro de julho podem sofrer ainda mais pressão se os preços estenderem a fraqueza abaixo de alguns níveis-chave de suporte de curto prazo”, destacou.
Os contratos futuros de óleo de soja seguem prolongando as fortes quedas da última sessão, após relatos de que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) enviou suas recomendações sobre as Obrigações de Volume Renovável (RVO) ao Escritório de Administração e Orçamento da Casa Branca para avaliação.
“Circulam rumores de que a EPA pode recomendar um mandato de produção anual de cerca de 4,5 bilhões de galões, o que seria um aumento em relação aos 3,35 bilhões de galões atuais, mas inferior aos 5,25 bilhões de galões solicitados pela indústria, segundo relatos”, reportou o Farm Futures.
Mercado financeiro
No mercado financeiro, a Reuters destacou que o dólar à vista tinha leve baixa ante o real nesta sexta-feira, a caminho de fechar a semana em alta, à medida que os investidores seguem de olho em novidades sobre as negociações comerciais dos Estados Unidos com parceiros, enquanto aguardam dados econômicos da maior economia do mundo.
“Às 9h04, o dólar à vista caía 0,16%, a R$5,6714 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha baixa de 0,18%, a R$5,693”, informou.
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