Óleo fecha com mais de 8% de alta em Chicago e confere novas altas para a soja
Os futuros do óleo de soja registraram uma nova sessão de disparada dos preços na Bolsa de Chicago e fecharam a segunda-feira (16) com altas de mais de 8% entre os principais vencimentos. Assim, o julho foi a 55,11 cents de dólar por libra-peso, enquanto o setembro foi a 55,38 centavos/lb.
O mercado seguiu refletindo as novas diretrizes para os biocombustíveis nos Estados Unidos, com o aumento dos mandatórios trazido na última sexta-feira (13). E ainda nestta segunda, o complexo soja recebeu os novos dados da NOPA (Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas dos EUA) que também deram espaço aos ganhos do óleo.
Sobre os estoques de óleo de soja, a NOPA trouxe os números em 1,373 bilhão de libras, sendo este o menor volume para o mês de maio em 21 anos. Os estoques são ainda 20% menores do que no mesmo período do ano passado, e ficaram ainda abaixo das expectativas do mercado de 1,451 bilhão.
Com estes números, os futuros da soja em grão terminaram o dia também em campo positivo na Bolsa de Chicago, depois de o mercado ter testado os dois lados da tabela ao longo do dia. Os ganhos ficaram entre 2,75 e 6,25 pontos nos principais vencimentos. O julho concliu os negócios com US$ 10,69 e o setembro com US$ 10,53 por bushel.
"A relação oil-share pressiona o farelo e limita os ganhos da soja, com expectativa de aumento do esmagamento americano e mais farelo no mercado. Contudo, a pressão para o complexo vem pela fraca demanda de soja americana pela China e a forte derrocada nos preços do milho, que lideraram as perdas hoje", explicaram os analistas da Agrinvest Commodities.
No Brasil, a semana começa com preços estáveis, já que a baixa do dólar continua neutralizando os ganhos em Chicago. Os prêmios, por outro lado, permanecem fortes e são mais um fator de suporte para as cotações.
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