Soja sobe em Chicago nesta 4ª feira, tomando fôlego após baixas consecutivas, mas sem novidades

Publicado em 23/07/2025 07:33
Mercado atento à reunião entre China e EUA na semana que vem, mas ainda pressionado pelos fundamentos

O mercado da soja retoma o fôlego e, depois de duas sessões consecutivas de baixas, volta a subir nesta manhã de quarta-feira (23) na Bolsa de Chicago. As cotações subiam de 5,50 a 6,25 pontos nos contratos mais negociados, com o agosto sendo cotado a US$ 10,15 e o novembro a US$ 10,32 por bushel. 

Sem grandes novidades, os traders realizam lucros e sustentam ainda patamares que condizem com o atual momento. Há mais fatores de pressão do que de suporte agora, entre eles o clima favorável no Corn Belt e o bom desenvolvimento da safra 2025/26 dos EUA, bem como a demanda incerta pelos produtos norte-americanos. 

Ainda assim, o mercado monitora o possível encontro de Xi Jinping e Donald Trump nos próximos meses, bem como a reunião que deverá acontecer em Estocolmo na próxima semana entre o secretário do Tesouro Americano, Scott Bessent, com uma delegação americana. As negociações parecem ainda estar diantes, porém, permanecem no radar dos traders. Na semana passada, os rumores no mercado davam conta de que os chineses estariam cotando fretes marítimos para levar navios de soja dos EUA para a nação asiática. 

Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:

Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Soja segue lateralizada em Chicago nesta 6ª feira e ainda espera por novidades e pelo novo USDA
Soja sobe em Chicago com atenção à demanda da China e clima na AMS, mas preços sentem leve pressão no BR nesta 5ª feira
Safra 25/26: primeiro foco de ferrugem asiática em área comercial é confirmado em MS
Empresas da Índia cancelam importação de óleo de soja após alta no preço, dizem traders
Soja sobe levemente em Chicago nesta 5ª feira, esperando pelo USDA e monitorando notícias conhecidas
Soja fecha com quase 1% de baixa em Chicago nesta 4ª feira e deixa negócios no BR ainda mais limitados