Soja tem 6ª feira de movimentos tímidos em Chicago, mas passa a operar em queda
Os preços da soja voltaram a cair no início da tarde desta sexta-feira (26), realizando lucros depois dos últimos ganhos. Por volta de 13h30 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa cediam de 1,50 a 2,25 pontos nos principais vencimentos. Assim, o março tinha US$ 10,74 e o maio, US$ 10,86 por bushel.
Os traders continuam esperando mais notícias sobre a demanda da China nos Estados Unidos, de olho nos quadros geopolíticos e principalmente no clima da América do Sul. As condições, em geral, são favoráveis, mas exigem atenção, principalmente por conta do calor intenso e do excesso de chuvas no Rio Grande do Sul e na Argentina.
"Os futuros agrícolas iniciam o pregão em leve alta na CBOT, seguindo típico movimento de valorização das bolsas globais entre o Natal e Ano Novo. Os investidores seguem atentos aos desdobramentos geopolíticos globais. Além disto, segue no radar a relação bilateral China-EUA, com incertezas sobre a demanda pela soja americana em meio a novas sanções chinesas contra 10 indivíduos e 20 empresas de defesa dos Estados Unidos. Na América do Sul a produção segue sem interferências significativas, com o clima mantendo padrões favoráveis a curto e médio prazo", informa o Grupo Labhoro.
A Argentina já tem cerca de 76% de sua área plantada, enquanto no Brasil as primeiras colheitas - em especial nas áreas de pivô - já começam a ser realizadas, trazendo uma limitação a mais aos preços na CBOT.
O dólar novamente em alta no Brasil também deixa o espaço mais estreito para os ganhos em Chicago.