Clima exige maior cuidado com a ferrugem na região Oeste do PR
Publicado em 11/12/2009 07:29
O período de semeadura da soja terminou na região e os produtores intensificam o monitoramento da ferrugem asiática, que chegou mais cedo neste ano e deve se expandir rapidamente nas lavouras paranaenses. Conforme balanço do Sistema de Alerta do Consórcio Antiferrugem da Embrapa Soja, o estado já contabiliza nove focos da doença nesta safra, três deles em lavouras comerciais. Nesta mesma época de 2008, havia apenas três casos, nenhum em área comercial, mas as situações climáticas eram diferentes.
De acordo com especialistas, o fenômeno El Nino cria condições ideais para a disseminação da doença e, por isso, os ataques do fungo devem ser mais severos no ciclo 2009/10. Con-sequentemente, o número de aplicações de fungicidas para combate à ferrugem tende a aumentar. Nas últimas temporadas, o controle químico da ferrugem exigiu dos produtores paranaenses em média duas aplicações por safra.
Apesar de representar custo, o controle deve ser feito cuidadosamente porque diminui a possibilidade de perdas na colheita. Já existe soja florescendo na região e, a partir dessa fase, aumenta a probabilidade de ocorrência da ferrugem. O produtor deve ficar atento, fazer o controle químico no momento correto para evitar prejuízos.
De acordo com Davi Clemente, técnico agropecuário da Copacol de Nova Aurora o El Niño favorece a ferrugem, mas traz muito mais benefícios do que problemas. De acordo com ele as previsões de safra são animadoras. Cabe agora o produtor efetuar as vistorias periódicas com o acompanhamento de um técnico responsável. “Já diagnosticamos diversos focos de ferrugem na região da Copacol, sendo em Goioerê, Palmitópolis, Cafelândia e Jotaesse, mas são pequenos focos que se monitorados não representam riscos grandes de perdas. De uma maneira geral este ano está chovendo bem e essa umidade favorece o desenvolvimento da ferrugem asiática”, disse.
Segundo David a Copacol de Cafelândia tem dois aparelhos que medem as condições de temperatura e umidade que favorecem o desenvolvimento da doença. “Há aproximadamente 60 dias atrás que foi diagnosticado fungos da ferrugem asiática na nossa região. É importante que o produtor saiba que após a doença se instalar na cultura fica muito difícil o controle.” Agricultor deve fazer duas aplicações de fungicida, uma próximo do inicio da floração e outra no máximo 30 dias após a primeira aplicação.”
No Oeste do Paraná, que planta soja mais cedo e já registrou casos de ferrugem neste ano, o controle da doença exige cuidados imediatos, segundo os especialistas. As lavouras plantadas no início de outubro estão em frutificação, fase em que as plantas ficam mais suscetíveis ao ataque do fungo. Ano passado, duas aplicações de fungicidas bastaram.
“A severidade da doença depende do clima. Lavouras de ciclo mais longo podem precisar de até quatro aplicações de fungicida neste ano”, finalizou Clemente.
De acordo com especialistas, o fenômeno El Nino cria condições ideais para a disseminação da doença e, por isso, os ataques do fungo devem ser mais severos no ciclo 2009/10. Con-sequentemente, o número de aplicações de fungicidas para combate à ferrugem tende a aumentar. Nas últimas temporadas, o controle químico da ferrugem exigiu dos produtores paranaenses em média duas aplicações por safra.
Apesar de representar custo, o controle deve ser feito cuidadosamente porque diminui a possibilidade de perdas na colheita. Já existe soja florescendo na região e, a partir dessa fase, aumenta a probabilidade de ocorrência da ferrugem. O produtor deve ficar atento, fazer o controle químico no momento correto para evitar prejuízos.
De acordo com Davi Clemente, técnico agropecuário da Copacol de Nova Aurora o El Niño favorece a ferrugem, mas traz muito mais benefícios do que problemas. De acordo com ele as previsões de safra são animadoras. Cabe agora o produtor efetuar as vistorias periódicas com o acompanhamento de um técnico responsável. “Já diagnosticamos diversos focos de ferrugem na região da Copacol, sendo em Goioerê, Palmitópolis, Cafelândia e Jotaesse, mas são pequenos focos que se monitorados não representam riscos grandes de perdas. De uma maneira geral este ano está chovendo bem e essa umidade favorece o desenvolvimento da ferrugem asiática”, disse.
Segundo David a Copacol de Cafelândia tem dois aparelhos que medem as condições de temperatura e umidade que favorecem o desenvolvimento da doença. “Há aproximadamente 60 dias atrás que foi diagnosticado fungos da ferrugem asiática na nossa região. É importante que o produtor saiba que após a doença se instalar na cultura fica muito difícil o controle.” Agricultor deve fazer duas aplicações de fungicida, uma próximo do inicio da floração e outra no máximo 30 dias após a primeira aplicação.”
No Oeste do Paraná, que planta soja mais cedo e já registrou casos de ferrugem neste ano, o controle da doença exige cuidados imediatos, segundo os especialistas. As lavouras plantadas no início de outubro estão em frutificação, fase em que as plantas ficam mais suscetíveis ao ataque do fungo. Ano passado, duas aplicações de fungicidas bastaram.
“A severidade da doença depende do clima. Lavouras de ciclo mais longo podem precisar de até quatro aplicações de fungicida neste ano”, finalizou Clemente.
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Fonte:
Jornal Integração
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