Plantio atrasado diminui risco de ferrugem na soja
Publicado em 14/12/2009 07:37
Apesar de reunir condições climáticas favoráveis à incidência de ferrugem asiática - chuva e umidade - as lavouras de soja do Rio Grande do Sul apresentam risco mínimo de ocorrência da doença neste momento. De acordo com assistente técnico estadual de soja da Emater, Alencar Paulo Rugeri, isso se deve ao plantio atrasado, em 65% da área, e ao fato das lavouras apresentarem poucas plantas. "Temos menor área, menos plantas, consequentemente há uma tendência reduzida de surgimento da doença", explica o especialista.
Normalmente, diz Rugeri, a ferrugem tende a aparecer no Estado a partir da segunda quinzena de janeiro, período em que as plantas estão maiores e aumenta a população do fungo, que se propaga pelo vento desde países como Bolívia, Argentina e Paraguai.
Até esta semana, o Consórcio Antiferrugem identificou 50 focos no país. Metade deles estão em áreas comerciais no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Goiás e Minas Gerais. Os outros 25 casos foram em soja voluntária, um deles em Três de Maio, no Estado.
Segundo o pesquisador Rafael Soares, da Embrapa Soja, as chuvas deixam mais vulneráveis os plantios a partir da fase de florescimento, o que não é a situação do Rio Grande do Sul, onde as lavouras estão em desenvolvimento vegetativo. Baseado nas previsões de distribuição de chuvas para os próximos meses no país, Soares acredita que a doença aparecerá com mais força nesta safra em diversas regiões produtoras. "O risco de proliferação está muito grande."
Ele reforça a tese ao lembrar que a chuva foi um dos fatores que provocou a antecipação do registro de casos nesta safra. A primeira ocorrência foi em 8 de novembro, mais de um mês antes do primeiro foco da safra 2008/2009.
Normalmente, diz Rugeri, a ferrugem tende a aparecer no Estado a partir da segunda quinzena de janeiro, período em que as plantas estão maiores e aumenta a população do fungo, que se propaga pelo vento desde países como Bolívia, Argentina e Paraguai.
Até esta semana, o Consórcio Antiferrugem identificou 50 focos no país. Metade deles estão em áreas comerciais no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Goiás e Minas Gerais. Os outros 25 casos foram em soja voluntária, um deles em Três de Maio, no Estado.
Segundo o pesquisador Rafael Soares, da Embrapa Soja, as chuvas deixam mais vulneráveis os plantios a partir da fase de florescimento, o que não é a situação do Rio Grande do Sul, onde as lavouras estão em desenvolvimento vegetativo. Baseado nas previsões de distribuição de chuvas para os próximos meses no país, Soares acredita que a doença aparecerá com mais força nesta safra em diversas regiões produtoras. "O risco de proliferação está muito grande."
Ele reforça a tese ao lembrar que a chuva foi um dos fatores que provocou a antecipação do registro de casos nesta safra. A primeira ocorrência foi em 8 de novembro, mais de um mês antes do primeiro foco da safra 2008/2009.
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Fonte:
Correio do Povo
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