Embrapa divulga nota técnica sobre florescimento precoce da soja no PR, SP e MS
Publicado em 05/01/2010 13:36
Relatos de lavouras de soja do norte e oeste do Paraná, norte de São Paulo e sul do Mato Grosso do Sul apresentando florescimento precoce da soja, associado ao baixo crescimento das plantas mobilizaram, em dezembro, pesquisadores da Embrapa Soja (Londrina-PR) que divulgam hoje uma nota técnica sobre o fenômeno na página do Sistema de Alerta (www.cnpso.embrapa.br/alerta). Na avaliação da Embrapa Soja, a causa do problema está relacionada ao aumento de cerca de 3ºC nas temperaturas mínimas das regiões atingidas. “Observando-se os dados climáticos, percebe-se que as temperaturas durante o mês de novembro situaram-se significativamente acima da média histórica de 20 anos”, explica o pesquisador Milton Kaster, da Embrapa Soja.
Em Ivaiporã (região centro-norte do Paraná), por exemplo, o mês de novembro foi marcado pela ocorrência de 18 dias com a temperatura mínima igual ou superior a 19ºC (aproximadamente 10% acima da normal). Por outro lado, em 12 dias a temperatura máxima superou a marca dos 30,0ºC (aproximadamente 10% acima da normal). Em Dourados (MS), entre 16/10 e 25/11, a temperatura máxima superou os 33ºC em 23 dias e a temperatura mínima foi maior que 22ºC em 26 dias. Esses patamares correspondem a aproximadamente 10% acima, respectivamente, das normais de máximas e mínimas.
Segundo Kaster, em algumas propriedades o que agravou o problema de baixa estatura da soja foi a prática de contenção do crescimento da haste principal das plantas, adotada por alguns agricultores através da aplicação de herbicidas em pós-emergência. Apesar de não ser uma recomendação da pesquisa, a expectativa dos produtores que adotam esta prática é de evitar que a planta cresça em demasia e assim estimular o crescimento dos ramos laterais para aumentar a formação de vagens.
A nota técnica constata que embora com algumas diferenças de sensibilidade genética ao estresse de temperaturas altas, um grande número de cultivares foi afetado por essa anomalia climática. Kaster explica que a maioria das cultivares precoces e semiprecoces, atualmente em uso no Paraná e nos estados vizinhos, quando semeadas em final de outubro, iniciam a floração aos 45/50 dias após a emergência, apresentando altura das plantas normalmente superior a 60 centímetros. “No entanto, as lavouras que visitamos ocorreu o florescimento entre 25 e 30 dias após a emergência da soja. As plantas atingiram em torno de 30 centímetros”, diz.
Em dezembro, a preocupação era de que as plantas atingidas pelo problema afetassem as boas produtividades alcançadas em anos anteriores, afirma o pesquisador Milton Kaster, da Embrapa Soja. “No entanto considerando as expectativas dos meteorologistas de continuidade do fenômeno “El Niño”, espera-se que as lavouras consigam se recuperar e não afetar o lucro financeiro dos produtores”, explica.
Em Ivaiporã (região centro-norte do Paraná), por exemplo, o mês de novembro foi marcado pela ocorrência de 18 dias com a temperatura mínima igual ou superior a 19ºC (aproximadamente 10% acima da normal). Por outro lado, em 12 dias a temperatura máxima superou a marca dos 30,0ºC (aproximadamente 10% acima da normal). Em Dourados (MS), entre 16/10 e 25/11, a temperatura máxima superou os 33ºC em 23 dias e a temperatura mínima foi maior que 22ºC em 26 dias. Esses patamares correspondem a aproximadamente 10% acima, respectivamente, das normais de máximas e mínimas.
Segundo Kaster, em algumas propriedades o que agravou o problema de baixa estatura da soja foi a prática de contenção do crescimento da haste principal das plantas, adotada por alguns agricultores através da aplicação de herbicidas em pós-emergência. Apesar de não ser uma recomendação da pesquisa, a expectativa dos produtores que adotam esta prática é de evitar que a planta cresça em demasia e assim estimular o crescimento dos ramos laterais para aumentar a formação de vagens.
A nota técnica constata que embora com algumas diferenças de sensibilidade genética ao estresse de temperaturas altas, um grande número de cultivares foi afetado por essa anomalia climática. Kaster explica que a maioria das cultivares precoces e semiprecoces, atualmente em uso no Paraná e nos estados vizinhos, quando semeadas em final de outubro, iniciam a floração aos 45/50 dias após a emergência, apresentando altura das plantas normalmente superior a 60 centímetros. “No entanto, as lavouras que visitamos ocorreu o florescimento entre 25 e 30 dias após a emergência da soja. As plantas atingiram em torno de 30 centímetros”, diz.
Em dezembro, a preocupação era de que as plantas atingidas pelo problema afetassem as boas produtividades alcançadas em anos anteriores, afirma o pesquisador Milton Kaster, da Embrapa Soja. “No entanto considerando as expectativas dos meteorologistas de continuidade do fenômeno “El Niño”, espera-se que as lavouras consigam se recuperar e não afetar o lucro financeiro dos produtores”, explica.
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Fonte:
Embrapa Soja
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