INTERNACIONAL: Soja e milho caem pelo segundo dia, dólar sobe

Publicado em 18/02/2010 07:52
Com dólar em alta, estoques norte-americanos tornam-se mais caros para investidores e compradores.
Soja e milho podem cair pelo segundo dia enquanto o dólar em alta tornou os estoques dos Estados Unidos mais caros para compradores e investidores, segurando outras moeda, e o clima favorável colaborou com as previsões de safra na Argentina.
 
A soja para maio teve uma pequena mudança, sendo comercializada a US$9,6025/bushel no Pregão Eletrônico de Chicago às 14h24, horário de Cingapura, depois de perder 0,3% um pouco antes. Já o milho para maio não teve mudança, cotado a US$3,7175 por bushel.

O dólar reforçado “irá, certamente, ser positivo para os mercados de commodity”, disse Michael Pitts, diretor de vendas de commodity do Banco Nacional da Austrália. “Qualquer fator favorável do clima vai significar maiores safras na América do Sul e isso vai criar muita pressão nas exportações norte-americanas. 

O dólar ganhou pelo segundo dia contra um apanhado de seis principais moedas como o iene e o euro, em sinais de que a economia dos Estados Unidos está ganhando impulso. Os EUA respondem por 36% da produção global de soja e por 42% da produção de milho, fazendo do país o maior produtor e exportador dos dois produtos, de acordo com estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). 

O USDA, em 9 de fevereiro, aumentou as estimativas para as exportações de milho da Argentina para 9,5 milhões de toneladas. Em janeiro, a previsão foi de 7,5 milhões de toneladas. Esse aumento elevou o país ao posto de segundo maior exportador. A Argentina havia previsto tempestades nas maiores áreas produtoras, impulsionando o desenvolvimento da safra. 

Carregamentos Brasileiros
As compras do Brasil para os carregamentos entre janeiro e junho cresceram para 500.000 toneladas, volume 10 vezes maior do que o procurado em 2009, enquanto ordens da Argentina alcançaram 100.000 toneladas. 

Importações dos países da América do Sul podem crescer 1,2 milhão de toneladas este ano se os preços forem competitivos com os norte-americanos. 

Tradução: Carla Mendes

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Fonte:
Bloomberg

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