INTERNACIONAL: Demanda aquecida da China continua dando suporte aos preços da soja
Publicado em 30/04/2010 11:52
e atualizado em 30/04/2010 16:07
Trabalhando em alta na madrugada desta sexta-feira, as cotações da soja seguem para seu maior ganho mensal desde novembro. Especulações de que uma recuperação na economia irá impulsionar a demanda por alimentos, ração e biocombustíveis contribuíram para esse avanço dos preços. Nos primeiro trimestre de 2010, a economia da China, por exemplo, teve um crescimento muito expressivo e o mais rápido dos últimos três anos.
“Com a melhora nos lucros corporativos, o otimismo perante uma recuperação da economia impulsionou a maioria das commodities. A previsão de compras da China também dá um forte suporte ao milho e a soja”, disse Hiroyuki Kikukawa, gerente de pesquisa da IDO Securities Co, de Tóquio.
Segundo um relatório divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a China comprou 120.000 toneladas de soja dos Estados Unidos para entrega em 1º de setembro. Para o próximo ano, ainda de acordo com informações do departamento, a nação asiática comprou 691.000 toneladas da oleaginosa para serem entregues no próximo ano.
“Outra venda de soja para a China está dando suporte ao rally de preços, e o mercado também terá um bom impulso com a compra chinesa de milho dos Estados Unidos, pois isso mostra que a demanda está superando a produção”, disse Bill Nelson, economista da Doane Agricultural Services, em St. Louis (EUA).
O principal administrador de grãos da China disse, na última semana, que os estoques de grãos e óleo de cozinha precisam aumentar para que os preços internos no mercado chinês possam ser estabilizados.
Previsões
Especulações de que a quantidade de hectares para o plantio de soja nos Estados Unidos possa ser reduzida frente ao ritmo acelerado do plantio do milho e uma possível expansão na área de semeadura do grão no país fez com que os preços da soja para novembro – período pós-colheita - subisse.
Com informações da Bloomberg
Tradução: Carla Mendes
“Com a melhora nos lucros corporativos, o otimismo perante uma recuperação da economia impulsionou a maioria das commodities. A previsão de compras da China também dá um forte suporte ao milho e a soja”, disse Hiroyuki Kikukawa, gerente de pesquisa da IDO Securities Co, de Tóquio.
Segundo um relatório divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a China comprou 120.000 toneladas de soja dos Estados Unidos para entrega em 1º de setembro. Para o próximo ano, ainda de acordo com informações do departamento, a nação asiática comprou 691.000 toneladas da oleaginosa para serem entregues no próximo ano.
“Outra venda de soja para a China está dando suporte ao rally de preços, e o mercado também terá um bom impulso com a compra chinesa de milho dos Estados Unidos, pois isso mostra que a demanda está superando a produção”, disse Bill Nelson, economista da Doane Agricultural Services, em St. Louis (EUA).
O principal administrador de grãos da China disse, na última semana, que os estoques de grãos e óleo de cozinha precisam aumentar para que os preços internos no mercado chinês possam ser estabilizados.
Previsões
Especulações de que a quantidade de hectares para o plantio de soja nos Estados Unidos possa ser reduzida frente ao ritmo acelerado do plantio do milho e uma possível expansão na área de semeadura do grão no país fez com que os preços da soja para novembro – período pós-colheita - subisse.
Com informações da Bloomberg
Tradução: Carla Mendes
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Fonte:
Redação NA
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