INTERNACIONAL: Em abril, importações chinesas de soja aumentaram 5%

Publicado em 10/05/2010 09:27 e atualizado em 10/05/2010 12:25
As cotações da soja avançaram em Chicago. Parte desse avanço se deu devido a uma queda do dólar, que tornou os produtos norte-americanos mais atrativos para os países que investem e importam.

O dólar Index, que segue o valor da moeda norte-americana, caiu pelo segundo dia consecutivo, paralelamente ao anúncio dos líderes europeus de um pacote de auxílio de quase US$1 trilhão (750 bilhões de euros) para tentar acabar com a crise que atinge alguns países da Europa, em especial a Grécia. 

 “O dólar norte-americano está sob pressão. Estamos vendo algumas commodities com altas nas negociações por conta desse recuo do dólar”, disse John Barratt diretor da Commodity Broking Services, de Sidney.

China
Além do dólar, outro fator que contribui para a sustentação dos preços da soja é a demanda firme e aquecida da China, que aumentou suas importações em 10% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando 15,23 milhões de toneladas no primeiro trimestre do ano.
As compras chinesas aumentaram de 4,01 em março para 4,2 milhões de toneladas em abril, uma alta de 5%. No ano passado, foram 3,71 milhões de toneladas. As informações são da Administração Geral de Alfândegas da China.

A previsão para 2009/10, segundo o Centro Nacional de Informações de Grãos e Óleos da China, é de importações de 44 milhões de toneladas. 

As importações chinesas vêm aumentando devido a uma seca no sul do país e a neve e muitas enchentes no norte terem prejudicado suas culturas. A estiagem foi a pior dos últimos 50 anos, segundo o Departamento Enconômico Rural da China. As chuvas e cheias atingiram 100.000 hectares da produção e destruiu 10.000 edifícios nas províncias do sudoeste chinês.

Milho
Analistas pesquisados entre Chicago e Tóquio disseram que o milho também deve avançar pois especulações mostram que a China irá comprar mais do cereal dos Estados Unidos, encorajando compras de outros países.

Com informações da Bloomberg e da Reuters
Tradução: Carla Mendes

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Fonte:
Redação NA

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