Período proibitivo para o plantio da soja vai durar 3 meses
Publicado em 21/05/2010 13:40
A partir do dia 15 de junho tem início o período de vazio sanitário em Mato Grosso – que irá se prolongar por três meses. A semeadura da soja poderá ser iniciada, portanto, a partir de 16 de setembro. O período proibitivo para o plantio de soja, vistoriado pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea/MT) desde 2006, tem o propósito de combater a incidência da ferrugem asiática nas lavouras de Mato Grosso.
Nesta safra, o número de focos da doença aumentou 80% em relação às ocorrências do ano passado, por causa das condições climáticas, com chuvas contínuas no período. Enquanto em 2009 foram confirmados 329 focos de ferrugem, na safra 09/10 chegou a 623, conforme informou o gerente técnico da Aprosoja/MT, Luiz Nery Ribas. O número de amostras colhidas, consequentemente, foi superior nesta safra, totalizando 4.003 amostras laboratoriais em 2010, contra 3.183 do ano passado. “Com isso, as perdas foram altas, porque reduziu a produtividade e aumentou o custo de produção”, comenta Ribas. Ele lembra que durante o período restritivo, não pode ser mantida nenhuma planta viva (tiguera/guaxa) de soja no campo. Por isso, o produtor deve estar atento, já que há sementes que germinam involuntariamente, espalhadas durante o transporte da soja.
VARIAÇÕES
Enquanto na última safra a produtividade se manteve na média de 53 sacas por hectare, na atual ficou estimada em 51 sacas por hectare. O número de aplicações de defensivos, por sua vez, aumentou: na safra 08/09 se manteve na média de 2,5 aplicações por hectare. Na atual, houve regiões plantadas onde as aplicações chegaram a quatro por hectare. Cada aplicação de defensivo pode custar até US$ 40 dólares. Considerando a área plantada na safra atual de 6,21 milhões de hectares, o investimento para controle da doenças e aproximou do montante de US$ 993,60 milhões, enquanto na safra 08/09 teria se mantido na média de US$ 570,40milhões.
Punição – Em caso de desrespeito ao período de manutenção do vazio sanitário – determinado em lei –, o sojicultor pode ser penalizado com multas de até três mil UPFs (Unidades Padrões Fiscais), num montante equivalente a R$ 80 mil.
Nesta safra, o número de focos da doença aumentou 80% em relação às ocorrências do ano passado, por causa das condições climáticas, com chuvas contínuas no período. Enquanto em 2009 foram confirmados 329 focos de ferrugem, na safra 09/10 chegou a 623, conforme informou o gerente técnico da Aprosoja/MT, Luiz Nery Ribas. O número de amostras colhidas, consequentemente, foi superior nesta safra, totalizando 4.003 amostras laboratoriais em 2010, contra 3.183 do ano passado. “Com isso, as perdas foram altas, porque reduziu a produtividade e aumentou o custo de produção”, comenta Ribas. Ele lembra que durante o período restritivo, não pode ser mantida nenhuma planta viva (tiguera/guaxa) de soja no campo. Por isso, o produtor deve estar atento, já que há sementes que germinam involuntariamente, espalhadas durante o transporte da soja.
VARIAÇÕES
Enquanto na última safra a produtividade se manteve na média de 53 sacas por hectare, na atual ficou estimada em 51 sacas por hectare. O número de aplicações de defensivos, por sua vez, aumentou: na safra 08/09 se manteve na média de 2,5 aplicações por hectare. Na atual, houve regiões plantadas onde as aplicações chegaram a quatro por hectare. Cada aplicação de defensivo pode custar até US$ 40 dólares. Considerando a área plantada na safra atual de 6,21 milhões de hectares, o investimento para controle da doenças e aproximou do montante de US$ 993,60 milhões, enquanto na safra 08/09 teria se mantido na média de US$ 570,40milhões.
Punição – Em caso de desrespeito ao período de manutenção do vazio sanitário – determinado em lei –, o sojicultor pode ser penalizado com multas de até três mil UPFs (Unidades Padrões Fiscais), num montante equivalente a R$ 80 mil.
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Fonte:
Aprosoja
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