Dólar em alta e petróleo em baixa derrubaram mercado da soja nesta terça (01)
Vencimento futuro | Fechamento US$/bushel | Variação Cents/bushel | Equivalência em US$/saco, posto Chicago | Máxima US$/bushel | Mínima US$/bushel |
Julho | 9,32 | -5,75 | 20,00 | 9,40 | 9,31 1/2 |
Agosto | 9,20 3/4 | -7,00 | 20,30 | 9,27 1/2 | 9,20 |
Setembro | 9,08 1/2 | -6,25 | 20,03 | 9,15 | 9,10 |
Nesta terça-feira, primeiro de junho de 2010, as cotações futuras de soja relativas aos três primeiros vencimentos fecharam com leves perdas na Bolsa Mercantil de Chicago (CME), conforme a tabela acima. Estima-se que nesta data os fundos de especulação tenham vendido cerca de 3.000 lotes futuros (408.000 toneladas) de soja, em Chicago.
Os motivos desse recuo nesta data não diferem de razões presentes em pregões futuros recentes da oleaginosa em Chicago igualmente caracterizados por perdas. Ou seja, mais uma vez, fez-se sentir nesta data a influência negativa da valorização do Dólar dos EUA perante o Euro e perante outras moedas conversíveis, bem como o efeito negativo de preços futuros de petróleo em queda acentuada, na Bolsa Mercantil de Nova Iorque (NYMEX).
Outros fatores coadjuvantes limitativos de possível recuperação ou de potencial de alta das cotações futuras de soja consistiram (i) na ausência de notícias novas de vendas de exportação de soja norte-americana para a China e (ii) nas incertezas pertinentes à superação da crise financeira e creditícia européia que ainda ameaça a estabilidade da economia global.
Além de todos esses fatores de viés negativo, as perspectivas climáticas no presente momento e também no curto prazo referentes ao Meio-Oeste dos EUA são especialmente favoráveis, inclusive com previsões de chuvas na parte noroeste do Cinturão de Milho e de Soja daquele país, onde os solos mais necessitavam de umidade adicional. Essas perspectivas climáticas são da mesma forma negativas para as cotações de soja em Chicago.
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) informou após o fechamento do pregão de soja em Chicago que 74 % da área reservada ao plantio da oleaginosa naquele país já foi semeada, sendo que 46 % das lavouras já se encontram em estágio de emergência.
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