Nortão: nova safra de soja será campo de experimento contra soja louca 2
Segundo Veloso, o problema é questão sanitário e, apesar de ser registrado em outras áreas do país, não tem identificado as causas. "Pesquisadores não chegaram a uma causa clara do que gera esse problema", destacou. Algumas hipóteses já foram elencadas. "Pode estar relacionado a ocorrência de um ácaro, um ácaro preto que se aloja em determinadas palhadas, em determinados tipos de matéria orgânica. Temos ai também a hipótese de um fitotoxidez causadas por alguns tipos de produtos químicos", explicou.
O 'campo experimental' tem como objetivo auxiliar na identificação dos causadores da doença. "O que vamos fazer nesta safra então é criar uma rede de experimentação com auxilio dos produtores para que possamos então, rapidamente, chegar em uma solução, uma resposta a este problema", efantizou.
De acordo com o chefe-geral, não há especificado números de áreas afetadas na região pela doença. "A ocorrência é generalizada. Você tem talhões dentro de uma propriedade em que a situação é mais grave e, em outros, onde você não tem o problema. Logicamente, que as perdas também variam. Desde perdas insignificantes desde perdas severas. Há relatos de perdas de 60%, 65% [da área] em função da ocorrência dessa anomalia", destacou. "O que estamos querendo fazer é, com essa rede, minimizar esse tipo de perda", finalizou.
O especialista ressalta ainda que a Soja Louca 2 difere da primeira, que acontece devido o ataque de percevejo. As discussões da anomalia começaram ontem, na sede da Aprosoja, em Cuiabá. Nesta manhã, as discussões foram desenvolvidas com produtores da região Norte, no Sindicato Rural de Sinop.