Sojicultor gaúcho trabalha contra a buva
A ação no solo também busca evitar o desenvolvimento de novas sementes da planta daninha, em setembro. "O controle não deve ser feito só quando houver soja, mas o ano inteiro", alerta o gestor técnico da Cooplantio, Dirceu Gassen.A buva se desenvolve em campos e lavouras de verão e sobrevive no inverno. As perdas variam de acordo com a população na lavoura, que compete por espaço, nutrição e luz, ocupando a área destinada à soja. Segundo Gassen, ela apresenta grande capacidade de multiplicação, produzindo mais de 200 mil sementes numa só planta. "A semente é disseminada pelo vento para outras áreas produtivas, o que a torna resistente a herbicidas, gerando preocupação ainda maior."
No passado recente, a soja transgênica simplificou e facilitou o controle de plantas daninhas. Mas, explica o diretor, a falta de rotação de culturas e de outras práticas de controle, permitiram a seleção de populações que resistiram e atualmente começam a exigir medida.