Temperatura e doença podem reduzir supersafra de soja nos Estados Unidos

Publicado em 31/08/2010 08:50 e atualizado em 31/08/2010 16:12
Uma boa notícia para o produtor brasileiro. A safra recorde de soja, anunciada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos na primeira quinzena deste mês, pode não ocorrer.

Deverá haver redução no potencial produtivo, o que, apesar do aumento de área plantada, não vai gerar uma supersafra.

Mesmo assim, a safra deverá ser grande e ficar próxima da de 2009.

Desde a mais recente divulgação de dados do Usda, dois problemas surgiram nas lavouras norte-americanas, segundo o analista Fernando Muraro Jr., da AgRural, que está no Estado de Indiana.

O primeiro foi uma epidemia de "síndrome da morte súbita" em Iowa, devido à umidade. Calcula-se que metade da área de soja do Estado foi atingida, mas o impacto da doença fúngica ainda é uma incógnita.

A doença varia conforme o estágio de desenvolvimento em que cada lavoura está.

O segundo problema foi a combinação de altas temperaturas e pouca chuva em algumas áreas nos Estados do leste do Meio-Oeste norte-americano neste mês, durante o enchimento de grãos.

Ainda que não se possa falar em quebra, o potencial produtivo de parte das lavouras foi afetado. "A produtividade está mais para a linha de tendência do que para a de supersafra", afirma o analista da AgRural.

Com isso, a expectativa é que o próximo relatório do Usda, que deverá ser divulgado em setembro, aponte para uma safra de 91,4 milhões de toneladas, volume igual ao da temporada passada, segundo Muraro.

As estimativas iniciais do Usda eram de uma safra de 93,4 milhões de toneladas no período 2010/11.

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Fonte:
Folha de São Paulo

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