Soja avança na CBOT e no Brasil, com prêmio, supera os US$12

Publicado em 27/09/2010 09:55
Depois das fortes altas da sexta-feira, de mais de 30 pontos para a soja e mais de 20 para o milho, os futuros das duas commodities hoje trabalharam em forte alta na sessão noturna desta segunda-feira na Bolsa de Chicago e encerraram o pregão com preços muito positivos.

Para a oleaginosa, todos os vencimentos estão acima dos US$11 por bushel e os contratos de março e maio, referência para a nossa colheita, no Brasil estão acima de US$12/bushel com os prêmios pagos em Paranaguá. Pela primeira vez, a soja vale mais no Brasil do que em Chicago. O março, que encerrou o noturno a US$11,49 (com alta de 6,75 cents) tem prêmio de 0,76 cents por bushel e totaliza US$12,25/bushel, e o maio a US$11,52/bushel (subindo 8 cents), com o prêmio de 0,46 cents, vale US$11,98.

Segundo analistas, essa expressiva alta dos preços da soja vista no final da semana passada e no início desta pode ser justificada pelo clima – tanto nos Estados Unidos quanto na América do Sul e na China – e pela demanda, que tem se mostrado bastante firme.

Partes do meio oeste dos EUA estão enfrentando atrasos na colheita esta semana, pois os campos estão muito úmidos e algumas áreas permanecem alagadas. As informações são do instituto de meteorologia Telvent DTN Inc. No nordeste da China, o clima muito frio está danificando as lavouras já maduras de soja e milho. No Brasil, o plantio em estados como Mato Grosso e Goiás, grandes produtores brasileiros, está atrasado a espera de chuvas que sejam suficientes para repor a umidade do solo.

Os estoques de soja estão apertados e as condições climáticas adversas poderiam agravar a situação diante de uma demanda que continua se mostrando bastante firme.
“O padrão do La Niña que causa a seca na América do Sul oferece ao mercado um fundamento de sustentação dos preços e uma estimativa positiva para as negociações”, afirmou Phillip Futures.  
 “Há muitas preocupações rondando o mercado neste momento. Isso é o que tem atraído os investimentos recentes em commodities. Os fundos de hedge têm visto nos preços uma boa aposta”, disse o gerente de fundo de commodities da Astmax Co. Ltd., de Tóquio.

Milho - Cerca de 40% da produção de milho em Minnesota, o quarto maior produtor nnorte-americano, pode sofrer com a redução de produtividade, segundo Bob Zelenka, diretor de uma associação de grãos em Saint Paul.

>> Veja como ficaram as cotações e o prêmio da SOJA

Com informações da Bloomberg

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Fonte:
Redação NA

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