Soja e Milho encerram em alta na CBOT nesta segunda-feira
Os preços encontraram sustentação não só nos dados de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos)- a safra norte-americana será 2,2% menor do que o estimado em setembro - mas mas também no clima seco, principalmente no Brasil, que atrasa o plantio e compromete a produtividade nas lavouras do país.
O clima seco que atinge o Brasil e os EUA pode reduzir os estoques nos dois principais países produtores da oleaginosa. Segundo o T-Storm Weather LLC, em Chicago, as condições climáticas na região central do Brasil durante os próximos cinco dias irá atrasar ainda mais o plantio da oleaginosa.
“O mercado está se ajustando a uma safra norte-americana menor. E a seca continua a comprometer o tempo de plantio em algumas partes da América do Sul”, disse o diretor da Archer Financial Services Inc, de Chicago, Greg Grow.
Os preços registraram alta de 7,4% na última semana, o maior ganho em um ano. Na última sexta-feira, as cotações tiveram alta de 70 pontos, o limite de alta.
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O milho também encerrou em alta depois de alcançar seu limite de alta registrando 45 pontos de ganho e recuando menos do que a soja.
A briga por área entre a oleaginosa e o cereal também funciona como fator de suporte para as duas commodities.
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Com informações da Bloomberg