Produtores já iniciaram o plantio da soja das águas na região sudoeste do PR
A área plantada de soja poderá ser maior, pois as previsões do Deral deverão refeitas em função do atraso do plantio do milho. “A gente sabe de um monte de gente que preparou a terra para plantar milho, mas que, devido as condições do tempo e a baixa umidade do solo, optaram pela cultura de soja, o que deve reduzir a área de milho e aumentar ainda mais a de soja das águas”, justifica Antoninho Fontanella, do Deral da Seab.
Na Cooperativa Agropecuária Capanema (Coagro), a expectativa é de que a incerteza das condições do tempo contribuam para que produtores de milho migrem para a soja, uma cultura mais resistente. “A previsão é de que ocorra o fenômeno climático La Niña, o que já está deixando muitos produtores desconfiados, investindo menos na produção”, afirma o engenheiro agrônomo da cooperativa, Muriel Gustavo Lorscheider. Entretanto, apesar das perspectivas climáticas, o engenheiro recomenda que os produtores não abram mão da tecnologia e do manejo correto, o que pode garantir uma boa safra mesmo sob condições não tão propícias. “Os mais capacitados sempre vão colher mais”, diz.
Produtividade Maior
Na safra anterior, haviam sido produzidos 2.560kg de soja das águas por alqueire, o que gira em torno de 100 sacas. Já para este ano, apesar das previsões, ainda incertas, a Coagro acredita que a produtividade deva ser maior. De acordo com Muriel, os produtores irão colher entre 2.700 e 2.750 kg por alqueire plantado. Seja o primeiro a comentar.